Petrolina registra baixa umidade do ar e especialista orienta sobre cuidados com a saúde

por Carlos Britto // 11 de outubro de 2020 às 21:56

Foto: Jonas Santos/Ascom PMP arquivo

Nos últimos dias o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu vários alertas quanto ao perigo da baixa umidade do ar em algumas regiões do país. Neste sábado (10), em Petrolina, o nível mínimo chegou aos 20% – valor inferior ao que é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“O nível ideal de umidade está entre 40 e 60%. Abaixo desse nível, a perda de água pelas mucosas, a chamada perda insensível, aumenta. Se não houver reposição dessa água o muco do nariz se torna mais espesso e a mucosa que reveste a árvore respiratória (nariz até alvéolos) fica mais lenta, não consegue mobilizar a secreção”, explico a médica Raquel Coelho, especialista em Otorrinolaringologia.

Segundo ela, além do desconforto, a situação também pode gerar sangramentos nasais e alergias. Isso porque com o tempo seco a dispersão dos poluentes, ácaros e fungos que ficam suspensos no ar se torna mais difícil. “Os poluentes ficam mais tempo em contato com a mucosa e podem desencadear alergias. Além disso, a mucosa nasal ressecada fica mais propensa à sangramentos, mesmo que leves ou até mais intensos”.

Para Raquel Coelho, o importante neste período é manter-se hidratado. “É importante oferecer água frequentemente a crianças e idosos, que têm menos sensação de sede. No ambiente podemos usar o umidificador, uma bacia de água de boca larga ou mesmo uma toalha molhada”. Quanto ao desconforto nasal, a especialista informa que “existe soro fisiológico em vários tipos de dispositivos que podemos utilizar para prevenir o ressecamento e ajudar na mobilização do muco”.

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