O cantor Geraldo Azevedo voltou a falar sobre as duas prisões que sofreu durante o regime militar brasileiro , em entrevista ao jornal O Globo. Ele disse que na primeira foi salvo por um violão depois de passar vários dias preso.
“Passei 40 dias preso na Ilha das Flores, 20 numa solitária, fui muito torturado, tomei muita porrada. Durante as sessões, eu dizia que não tinha nada a ver com aquilo, que só fazia música e desenho. E me deram um violão para tocar. Toquei e o torturador se sensibilizou e não me torturaram mais”, disse o cantor.
“Queriam que eu tocasse na festa do comandante e eu disse que só tocaria se fosse livre. Quando me soltaram, tive que tocar na festa dos oficiais”, acrescentou.
O pernambucano ainda pontuou que na segunda oportunidade em que foi preso, em 1975, foi obrigado a cantar sem roupa com o rosto coberto. Ele foi levado ao quartel da Barão de Mesquita, depois foi encaminhado para o Dops. “Enquanto fiquei lá…esse lugar que a gente ficava era dentro de um frigorífico, tudo coberto de gelo, uma sirene tocando sem parar e um breu absoluto. Eu tinha a música ‘Caravanas’ na novela ‘Gabriela Cravo e Canela’, da Globo, e na hora da novela me botavam para cantar. Ficava encapuzado, nu e eles em volta ‘canta, canta’. Aí começavam a bater e eu cantava, né?”, afirmou. (Fonte: Voz da Bahia)
Pessos de bem não foram presas e nem torturadas na ditadura
Va lê a História, naquele época qualquer um que fosse julgado subversivo era torturado, sem direito a defesa.
Não se tinha direito a expressar opinião contrária.
Concordo
Mentiroso, foi o general mourão que te torturou, né! Oportunista
Palhaço
Aí mente de verdade!
Sem Rounet a esquerda artística pira.
Que bom que pelo menos canta de verdade. Ainda há quem acredite nessas fábulas canalhas desses comunistas .???