A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (13) a Operação Contrassenso, com objetivo de investigar possível prática dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, fraude em licitação, falsidade ideológica e organização criminosa através de contratações realizadas pela Secretaria de Educação da Prefeitura de Petrolina desde 2015.
Em coletiva de imprensa, realizada nesta manhã, o Delegado da PF, Afonso Marangoni Júnior, afirmou que a investigação aborda servidores de Petrolina, Recife e Minas Gerais. A Controladoria-Geral da União, confirmou que a Operação Contrassenso consiste no cumprimento de 32 mandados de busca e apreensão nos municípios de Recife (PE), Petrolina (PE), Jaboatão dos Guararapes (PE), Olinda (PE), Paulista (PE), Camaragibe (PE), Igarassu (PE) e Belo Horizonte (MG). O trabalho conta com a participação de dois auditores da Controladoria Geral da União e de 123 policiais federais.
As investigações apontam irregularidades no fornecimento de kit escolar, entre o final do ano de 2015 até o ano de 2020, com emprego de recursos federais oriundos do Fundeb, verba sob fiscalização da União. A investigação é uma decorrência da análise do material apreendido na denominada Operação Casa de Papel, deflagrada pela PF em 2020. As penas dos crimes investigados alcançam 31 anos de reclusão.
A CGU realizou auditoria em parte das contratações, apontando evidências dos artifícios utilizados pelo grupo empresarial para burlar os processos licitatórios, em especial o uso de empresas de fachada criadas em nome de interpostas pessoas (laranjas). As investigações são comandadas pelo delegado Afonso Marangoni Júnior e contam com a participação da CGU.
Ao Blog, a Prefeitura Municipal afirmou que em breve dará um posicionamento oficial sobre o caso.
Olha aí tá começando, quero ver os vereadores paladinos da moral falar alguma coisa, principalmente o ex. Ronaldo Canção,ele é doido pra perder a boquinha.
Miguel Coelho, mais um dos mesmo.