Policiais federais cumpriram nessa quinta-feira (20) quatro mandados de busca e apreensão em Garanhuns, no Agreste Meridional de Pernambuco, como parte da Operação ‘Helvécia’. A ação, realizada a pedido do Ministério Público Federal (MPF), resultou na apreensão de documentos e mídias na sede da prefeitura e nas secretarias de Finanças, Saúde e Educação do município.
A investigação foi instaurada para analisar dispensas de licitações entre a Prefeitura de Garanhuns e uma ONG, suspeita de ser uma empresa ‘de fachada’, com contratos totalizando quase R$ 18 milhões. Os contratos investigados, firmados em 2023, somam R$ 17,6 milhões e apresentam indícios de lavagem de dinheiro.
Segundo a Polícia Federal (PF), a ONG contratada não possui empregados registrados e é presidida por uma pessoa que recebeu assistência social durante a pandemia, indicando possível uso de “laranja” no esquema de dispensa irregular de licitação. A prefeitura afirmou, por meio de nota, que já havia encaminhado os documentos ao MPF em outubro de 2023 e disponibilizou novamente as informações na forma física.
O material apreendido será analisado pelo MPF, com as investigações seguindo sob segredo de justiça. A página foi retirada do ar em virtude de uma atualização, tendo em vista que a operação está ainda sob responsabilidade do MPF.