Um Projeto de Lei apresentado na sessão plenária da Câmara de Vereadores de Petrolina gerou desconforto entre os parlamentares nesta quinta-feira (23). Trata-se do PL nº 149/2021, que declara a Organização Não Governamental de Petrolina – ‘ONG Movimento Projetos Sociais’, como utilidade pública para o município. O projeto, de autoria do vereador Diogo Hoffmann (PSC), teve os pareceres favoráveis das Comissões competentes, mas durante a votação em plenário, alguns parlamentares se colocaram contra.
O primeiro a demonstrar insatisfação com o projeto foi o líder da situação, o vereador Ronaldo Silva (DEM). O motivo, segundo ele, seria para “dar o troco” ao pastor Edilson Lira, que encabeça a ONG, por conta do que aconteceu no início deste ano, durante as discussões sobre tornar igrejas como serviços essenciais na cidade sertaneja.
“O presidente desta entidade, que é ligado a uma Igreja, até pouco tempo estava aqui excomungando esta Casa, e eu só quero dizer, mandar um recado, que chegue aos ouvidos dele, que Ronaldo Silva, o líder do governo, votou contra. Tem que respeitar esta Casa, não é justo falar o que falou, e há pouco tempo precisar desta Casa. Temos que dar o troco”, declarou Ronaldo, destacando que esta era sua recomendação para os colegas de bancada.
Quem também engrossou o couro rejeitando o PL foi o vereador Wenderson Batista (DEM), que foi protagonista de algumas polêmicas envolvendo a Câmara de Vereadores e lideranças religiosas em março deste ano. A união de Pastores Evangélicos de Petrolina (UPEPE) fez diversas críticas aos vereadores em programas de rádio e lives na internet. Wenderson Batista disse ter ficado no “olho do furacão” por ter sido um dos que pediram para retirar o projeto da pauta na época.
“Não sou contra a ONG, não sou contra o grande projeto do colega Diogo, mas acima de tudo sou vereador e tenho que defender a minha honra. Eu tenho que ser corporativista. Porque melhor do que a Igreja, e melhor do que essa ONG é esta Casa. E eu provo. Nesses quatro anos e meio do governo de Miguel Coelho, a maioria das obras dele, que ele realizou, foi com o aval e o consentimento desta Casa. Quem é maior, esta Casa ou a denominação desse senhor?”, questionou Wenderson.
No entanto, os argumentos não convenceram o restante dos vereadores, que decidiram aprovar o projeto. O autor, Diogo Hoffmann, pediu aos colegas que distinguissem o integrante da ONG da instituição. “Eu quero despersonalizar o debate da figura do pastor para a figura da instituição”, pontuou, encerrando as discussões.
Dois seres desprezíveis que destilam ódio contra uma pessoa que teve a coragem de se posicionar contra uma decisão ilegal, imoral, irracional, intimidatória, de se fechar igrejas e templos de qualquer culto, contando com a omissão vexatória da Câmara Municipal. Para essas duas criaturas, pouco importa o relevante trabalho social que a ONG realiza, afinal de contas, a população atendida e beneficiada pela ONG não valem mais do que o orgulho ferido deles. Acredito que essas duas “autoridades” devem achar que a opinião e o entendimento deles são impassíveis de questionamentos ou contraditório, afinal, pensam eles, nós (povo) é que devemos sujeição a eles, e não o contrário. O impressionante foi o argumento de um deles, invocando o malfadado “corporativismo”, justificativa ideológica muito utilizada no nosso país para defender os “meus” e atacar os “seus”, não importando quem esteja com a razão. Graças a Deus que o outros vereadores não foram tão “corporativistas” e aprovaram a matéria sob análise. O rancor, o ódio, e o desejo de vingança são sentimentos doentios que contaminam os pobres de espírito, definhando-os até os consumirem por completo, tornando-os em pessoas amargas a atribuladas de alma; e, quando isso ocorre, talvez a melhor ajuda venha um “pastorzinho” qualquer.
Nós vimos nos governos de Lula e Dilma para que servem estás tás ONG, só para meterem a mão no dinheiro público.
Esses são os representantes do povo, deixar de votar algo que irá beneficiar um comunidade, simplesmente para dar o troco em colega ,tá de brincadeira.