A pobreza extrema na Bahia ainda é grande, mas o combate a ela mostra-se no caminho certo. É o que demonstrou o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no seminário realizado ontem (01), em Salvador.
A apresentação sobre a Dimensão e Medidas da Pobreza Extrema no Brasil – o caso da Bahia – reuniu autoridades e foi seguida de um debate sobre o tema.
Se no Brasil a pobreza extrema corresponde a 5,2% da população, na Bahia a porcentagem é 10,2%, ou seja, quase o dobro. Mas há motivos para comemorar. Em 2001 o universo baiano de extremamente pobres era de 21,2%. Ou seja, uma diminuição de 52%, em uma década. Nesse mesmo período a renda per capita do baiano cresceu de R$ 280 mensais para R$ 417.