A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou a Operação ‘Pedra Branca’ na manhã desta quarta-feira (17), para desarticular um esquema de sonegação fiscal que agia no polo gesseiro do Araripe, no interior do Estado. Até o final da manhã, foram presos nove empresários que utilizavam notas fiscais falsas para sonegar os impostos relativos ao comércio do gesso.
Nos últimos três meses, pelo menos R$ 100 milhões de impostos deixaram de ser arrecadados pela organização criminosa.
A operação pretendia cumprir 11 mandados de prisão e 26 de busca e apreensão em três cidades do Sertão pernambucano – Araripina, Ipubi e Trindade. No final da manhã, nove pessoas haviam sido presas e todos os mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
Os policiais continuam em diligência para encontrar os outros dois suspeitos. Os mandados de prisão foram expedidos pela Delegacia de Combate aos Crimes contra a Ordem Tributária (Deccot).
Segundo o diretor de polícia especializada, Joselito Kerhle, foram presos os donos das empresas acusadas de sonegação fiscal e os homens que cederam os dados para a criação desses estabelecimentos, os chamados ‘laranjas’.
“Com os dados pessoais de laranjas, foram criadas empresas que deixavam de recolher tributos estaduais através do lançamento de notas fiscais falsas”, explica o delegado. As empresas atuavam na extração de gipsita das minas do polo gesseiro do Araripe e vendiam o gesso produzido com o material em todo o Brasil com as notas fiscais falsas.
Ainda segundo Kerhle, as fábricas são registradas nos estados de Pernambuco e do Ceará, mas todos os presos estavam em Pernambuco. A polícia ainda investiga o envolvimento de menores na fraude.
Menores
Parte dos documentos falsos também foi apreendida na operação desta quarta-feira. Além das notas fiscais, os policiais encontraram os documentos pessoais e os computadores utilizados pelos empresários para falsificar as notas, ao revistar os escritórios das firmas investigadas.
Todos os presos prestaram depoimento na Delegacia de Araripina e foram encaminhados à prisão da cidade do interior pernambucano. Além da sonegação fiscal, eles vão responder por falsidade ideológica e documental, corrupção de menores e formação de quadrilha.
O envolvimento de cada um dos presos e a possível participação dos menores só será revelada na quinta-feira (18). Na ocasião, também será liberado o balanço total da operação. As investigações que resultaram na prisão dos empresários começaram há três meses, em uma parceria entre Delegacia de Combate aos Crimes contra a Ordem Tributária e a Secretaria da Fazenda de Pernambuco.
“O trabalho começou depois de percebermos que o montante de gesso comercializado não batia com os impostos recolhidos, já que grande parte estava sendo sonegado através de notas fiscais falsas”, explicou o diretor de polícia especializada.
As investigações foram comandadas pelo delegado Francisco Rodrigues, da Deccot. A operação deflagrada nesta manhã contou com a participação de 120 policiais civis, 50 auditores da Secretaria da Fazenda e 12 policiais militares.
Coletiva
Os secretários Décio Padilha (Fazenda) e Alessandro Carvalho (Defesa Social) concederão entrevista coletiva à imprensa, nesta quinta-feira (18), às 10h30, no Recife. Na ocasião, eles farão detalhes e farão um balanço da Operação Pedra Branca. (fonte: Globo Nordeste/foto reprodução)
Taí, e eu pensei que os matutos não sonegação não, agora seje. rsssss
Vai ver que esses sonegadores é da turma “Fora PT, fora PTralhas!” É o imundo falando do sujo.
Vai ver que esses empresários sonegadores e corruptos são da turma do “Fora PT, fora PTralhas!” É o imundo falando de outro imundo. Qual moral tem?
Um passarinho me contou que tem um deputado barbudo que apóia o PT aí no meio. E foi eleito por Petrolina.
Os corruPTos não podem falar de ninguém, pois há 12 anos tão lavando a jega num mar de lama. CALADOS…