A Polícia Civil (PC) detalhou a Operação ‘Desmonte II’, deflagrada na manhã de hoje (14) em Petrolina. A ofensiva é um desmembramento da ‘Desmonte I’, realizada em 2017. Nesta quinta foram cumpridos sete mandados de buscas e três de prisão. Durante coletiva de imprensa realizada nesta tarde, o titular da 12ª Delegacia de Polícia de Repressão ao Narcotráfico (DPRN), delegado Dark Blacker de Andrade, frisou que a organização criminosa tinha grande potencial, mas foi “cortada pela raiz”.
“Ela [a operação] cortou na raiz uma organização criminosa que tinha grande potencial de crescimento. A principal droga era cocaína. Foi verificado que eles recebiam ligações e acordavam locais para se encontrarem e assim realizavam a venda”, explicou Dark Blacker. Além de Petrolina, o grupo atuava em Juazeiro e casa Nova, no norte da Bahia.
O delegado Magno Neves, da 25ª Delegacia de Polícia de Homicídios, deu outros detalhes do desmembramento. “A Desmonte II começou no final de 2017 até agora, cerca de cinco a seis meses de investigação. Desarticulamos esse grupo criminoso que vinha tentando controlar o tráfico de entorpecentes na região e, em decorrência disso, trazendo resultados negativos no que tange aos homicídios. Nesse segundo semestre vamos trazer os números compatíveis para trazer para Petrolina, um resultado compatível com a nossa estrutura, com uma paz maior e uma meta positiva do Pacto pela Vida”, expressou.
Força de atuação
Magno Neves disse que a Polícia Civil vai “atuar com força” contra o crime organizado. “Nessa segunda fase não tivemos uma identificação efetiva na questão de homicídios, mas, de forma indireta isso repercute bastante. Na Desmonte I elucidamos quatro a cinco homicídios, aí eles perderam um pouco de força nessa segunda etapa. De certa forma, a gente desencoraja outros que estão entrando no crime aqui. Tem que respeitar a polícia e vamos atuar com força em cima desse crime que se diz organizado”, afirmou.
Foram apreendidos mais de R$ 20 mil, além de arma de fogo, munições, telefones celulares e carros. O delegado Bruno Vital, da Diretoria Integrada do Interior (Dinter) 2, considerou que as equipes “foram muito competentes”. É interessante pontuar que ela foi um desdobramento de outra investigação e os autos logo que possível serão encaminhados à justiça”, finalizou. A apresentação completa da investigação pode ser conferida acessando aqui.
Já o caso Beatriz…nada!!!