Três policiais militares foram presos na manhã de ontem (16), durante a Operação ‘Sub Lege’ nos municípios baianos de Jacobina e Pindobaçu, Interior do Estado. Foram cumpridos três mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão nas residências dos PMs e na sede do 5º Pelotão de Pindobaçu. Os policiais são investigados pelo homicídio de Robson da Silva Santos, ocorrido no último dia 7 de abril. Foram apreendidas armas (pistolas, revólver e espingarda), carregadores de pistola, cartuchos e porções de maconha.
A operação foi deflagrada de forma integrada pelo Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas do Norte (Gaeco Norte); da Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio do Departamento do Interior (Depin) da Polícia Civil e da Força Correicional Especial Integrada (Force); e da Corregedoria-Geral da Polícia Militar. Atuaram pelo Depin as equipes das Coordenações de Apoio Técnico às Investigações (Catis) Nordeste, Norte, Centro-Norte e Chapada.
Segundo as investigações, Robson foi assassinado a tiros de armas de fogo em Pindobaçu, após ser retirado debaixo de uma cama, sem oferecer resistência. O crime teria características de execução sumária, inclusive com emprego de tortura.
Ainda conforme as investigações, com base na análise do local do crime, do relatório médico e do laudo de necropsia, a vítima já estava sem sinais vitais ao ser levada ao hospital e apresentava múltiplas lesões compatíveis com ação violenta e disparos a curta distância.
Versão contestada
As apurações contrariam a versão dos policiais – um capitão e dois soldados -, de que a vítima teria resistido à ação policial, o que justificou o uso de força. Os PMs também são investigados por fraude processual. Os mandados de prisão e busca foram expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Pindobaçu. Todo o material apreendido será submetido a conferência e análise pela Polícia Civil (PC) e, posteriormente, encaminhado aos órgãos competentes para adoção das medidas cabíveis. Já os investigados serão encaminhados para a Coordenação de Custódia Provisória, sediada no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas, e para o 12° Batalhão, em Camaçari. As informações são do MPBA.
Por isso, devem usar câmeras. A polícia está cheia de matadores de aluguel, de militares fazendo segurança de bandidos. Como explicar um PM andando com carrões, donos de muitos imóveis e vários outros indícios de riquezas incompatíveis com o salário que recebem. Muitos são agiotas ou trabalham para os tais. Como, numa operação dessas, você encontra drogas com esses marginais fardados.
E vc acha quando eles estiverem de serviços eles irão fazer serviços de pistolagem,então as câmaras e nada servirá inocente.