O Blog acaba de receber uma denúncia grave envolvendo um policial militar da Bahia que seria lotado na Rondesp Norte, em Juazeiro. Segundo a denúncia, enviada por pastores evangélicos da cidade, o PM teria invadido a casa de uma mulher, no final da noite de ontem (18), próximo à Praça do Índio, no Centro da cidade.
À paisana e armado, o PM teria ameaçado a mulher e destruído vários objetos em seu quarto, incluindo o box do banheiro. A vítima – que faz parte da Igreja Batista Yerushalaim há mais de 20 anos – também relatou que o PM estava com cheiro de bebida alcoólica. Segundo o pastor Teobaldo Pedro de Jesus, a vítima contou que o policial estava procurando o sobrinho dela, o qual estaria tendo um relacionamento com a enteada do PM.
Além de destruir vários objetos do quarto da vítima, o PM também teria quebrado o celular dela e levado o chip consigo. O PM, conforme informou o pastor, estaria acompanhado de outro homem, não identificado. Pastor Teobaldo também disse que a vítima foi intimidada e ameaçada, caso ela denunciasse os autores da invasão e o que ali tinha ocorrido.
Queixa
A vítima registrou queixa na Delegacia e na Corregedoria da Rondesp em Juazeiro. Ela irá também encaminhar o caso ao Ministério Público da Bahia (MPBA).
Vizinhos e irmãos de fé da vítima estão indignados e exigem das autoridades que o ato de violência, e contra uma mulher, seja investigado. Segundo o pastor Teobaldo, os comandantes da Rondesp Norte e do Comando de Policiamento Regional Norte (CPRN) demonstraram boa vontade em apurar o caso.
“De sobra fica mais uma mulher, vilipendiada em sua dignidade, de uma forma covarde, abusiva e dentro de sua própria casa. Nada justifica isso!”, diz um comunicado dos integrantes da Igreja Batista Yerushalaim.
Repúdio
O presidente do Conselho de Pastores Evangélicos de Juazeiro (COPAJ), Genes Batista, emitiu nota de repúdio e se solidariza com a vítima. “Tais atos não tipificam a corporação militar e trazem vergonha para toda a nossa sociedade juazeirense. Esperamos, enquanto cidadãos e líderes eclesiásticos, que tal ato seja apurado e seus autores devidamente punidos a fim de que casos similares não mais ocorram contra pessoas de bem em nossa amada Juazeiro”, diz a nota.
“A polícia existe para nos proteger, e o faz. Mas ações assim, mesmo à paisana, precisam ser tratadas com a devida seriedade para não macular o trabalho correto de centenas de outros policiais, com ou sem farda, e nem reproduzir uma sensação de insegurança e impunidade a isso”, ressalta Genes Batista.
Aliança Cristã
A Aliança Cristã para Evangelização, Serviços e Ação Social (A.C.E.S.A) também emitiu nota se solidarizando com os pastores da Igreja Batista Yerushalaim e familiares da vítima. “Cidadãos e líderes eclesiásticos, aguardamos a apuração devida dos fatos e o cumprimento das devidas ações decorrentes desta averiguação. A fim de que casos similares não mais ocorram contra pessoas indefesas e de boa conduta social, nos manifestamos solicitando que seja ágil e hábil a referida ação para a paz e o bem em nossa amada Juazeiro“, destaca a nota.
Outro lado
Procuramos o Comando de Policiamento Regional Norte (CPRN), que confirmou ter recebido a denúncia e disse que “será imediatamente aberto um processo administrativo para apurar os fatos. Ademais, segundo a própria denunciante, o Policial Militar não estava fardado e nem exercia, no momento, uma atividade policial militar”, frisou o CPRN.
Por que não divulga o nome do policial?
Ele estando fardado ou não é policial do mesmo jeito, tem que ser punido e acabou, não estava armado com a carteira funcional quando prende um bandido não leva o bônus, então amigo você fez merda assuma o ônus.
Agora é brincadeira a CPRN falar que ele não estava exercendo uma atividade policial, tá querendo tirar a culpa de quem senhora entidade? Faça mil favores
O policial é policial 24hs então não tem essa de por esta a paisana a instituição não tem suas responsabilidades.
E ainda tem que pagar os danos materiais e psicológicos.
Quando o CPR, fala que o policial não estava exercendo a atividade policial tem que se entender que a ocorrência não aconteceu em razão da atividade policial isso é o que se quer dizer. Evidentemente o mesmo será punido.