Pólio: Ameaça de reintrodução da doença no Brasil gera alerta

por Carlos Britto // 15 de outubro de 2022 às 18:00

Foto: Ascom PMP/SMS divulgação

Em 1989, foi registrado, na Paraíba, o último caso de poliomielite (paralisia infantil) no Brasil. Em 2022, após 33 anos, o risco de reintrodução da doença no país é uma realidade devido à baixa cobertura vacinal. A doença pode causar paralisia permanente e irreversível, mas é considerada uma enfermidade prevenível por meio da vacinação, disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A meta é vacinar 95% de 14,3 milhões de crianças menores de 5 anos no país.

O risco da reintrodução 

No final de setembro deste ano, as autoridades sanitárias das Américas aprovaram uma resolução para priorizar os planos de mitigação da poliomielite, incluindo ações para aumentar a vacinação e a vigilância, e assegurar a preparação adequada para um possível surto. Recentemente, a cidade de Nova York, nos Estados Unidos, confirmou a circulação do vírus da pólio.

O documento foi aprovado por unanimidade pela 30ª Conferência Sanitária Pan-Americana da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que reúne ministros e outras autoridades sanitárias das Américas a cada cinco anos para determinar as políticas gerais da instituição.

O esquema vacinal para proteção contra a poliomielite consiste na aplicação de três doses da vacina VIP (vacina inativada pólio), aplicada por meio de injeção, até os 6 meses de vida do bebê. Além disso, é recomendada outras duas doses da vacina até os 4 anos de idade, sendo esta por via oral – Vacina Pólio Oral (VOP), também conhecida como “gotinha”. (Fonte: Folha/PE)

Pólio: Ameaça de reintrodução da doença no Brasil gera alerta

  1. Defensor da liberdade disse:

    Isso graças à corja bolsonarista, que passaram a atacar e a difamar as vacinas. O anticientificismo pregado por essa gente tem contribuído para isso. Sigo afirmando, integrantes e propagadores dos ideais antivax devem ser considerados terroristas e presos por atentado contra a humanidade. Autoridades que fizerem declarações públicas contra às vacinas, ou patrocinarem boicotes às campanhas de vacinação devem ser punidos com impeachment, e enfrentar o tribunal de Haia.

  2. Maria disse:

    Concordo. Além do Impeachment receber ordem de prisão, independente do cargo que ocupa, pode ser até o presidente da república. Não é porque está presidente que está isento de cumprir as leis. Não tem essa de foro privilegiado para ninguém.

  3. Eleitor JB22 Luladrão disse:

    Esse defensor da liberdade só fala merda. Vai falar de Xandão que proibiu vídeo do ministro da saúde incentivando a vacinação contra a pólio. Babaca.

  4. ysrebelde disse:

    Gente, radicalismo tem limite. O presidente Bolsonaro NUNCA fez campanha antivacina. Falar esse tipo de coisa chega a ser criminoso. Ele falou sobre a VACINA DO COVID, vacina essa, que eu também não acredito ne eficiência. Tomei, mas não acredito nela. Vamos pôr a mão na consciência e sermos coerentes. Não gostar do atual presidente é um direito de todos, mas dizer que ele fez campanha contra algo tão sério como vacinas em crianças é imoral e burrice. Façam oposição com decência.

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