Pré-candidato bolsonarista a governador da BA critica adversários por “perseguição política”

por Carlos Britto // 06 de junho de 2022 às 10:28

Foto: divulgação

Pré-candidato a governador da Bahia, o ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), reuniu uma multidão no último sábado (4), em Curaçá, norte do Estado. Ele disse que a mudança ocorrida no Brasil em 2018, com a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), precisa acontecer também na Bahia em 2022, quanto à forma de fazer política, sem perseguição a adversários. Roma foi ao município participar da entrega de equipamentos feita pelo governo federal e foi recepcionado pelo prefeito Pedro Oliveira (PSC) e pelo vice Adriano Araújo (PSDB).

Em Brasília, quando os acolhi com a bandeira de Curaçá, eu não perguntei ao prefeito nem ao vice, que estão aqui presentes, qual era o partido político a que eram filiados. Tem sido sempre assim a política que praticamos. Trabalhamos para melhorar a vida das pessoas, sem olhar para qual partido está na prefeitura”, disse Roma.

O pré-candidato bolsonarista pontuou que a perseguição a adversários é uma tônica tanto do PT, que tem a pré-candidatura de Jerônimo Rodrigues, quanto do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que utiliza a estrutura da Prefeitura de Salvador para atender a interesses pessoais. “Precisamos de uma mudança de verdade“, enfatizou.

Mudança

À população de Curaçá, Roma salientou que as mudanças na segurança pública, na educação e na infraestrutura virão com uma mudança na forma de fazer política, sem o ‘toma lá, dá cá’, sem o empreguismo e sem a perseguição a quem é de partido diferente. Ele apontou que, no fim, a grande prejudicada por este modelo arcaico de fazer política é a população. Roma informou que, na cidade, 1.500 famílias que estavam excluídas do antigo Bolsa Família hoje estão incluídas no Auxílio Brasil, totalizando 7,7 mil famílias atendidas com uma destinação mensal de R$ 3 milhões. “Trouxemos investimentos para Curaçá sem perguntar a qual partido era filiado o prefeito”, reiterou Roma.

O pré-candidato lembrou que, quando era ministro da Cidadania e ocorreram as fortes chuvas que causaram calamidade no sul da Bahia, ele providenciou ajuda a mais de cem municípios, atendendo a todas as cidades cujas prefeituras apresentavam pedidos por conta da calamidade ocasionada pelas enchentes. “Nenhum prefeito foi perguntado qual era o partido político a que era filiado. Ajudamos prefeitos do PT, do PCdoB, do PSB, do PDT, do escambau, mas a gente estava ajudando as pessoas, ao povo aqui na Bahia. Essa é a forma de trabalhar“, disse Roma, destacando que essa é uma marca da gestão de Bolsonaro.

Pré-candidato bolsonarista a governador da BA critica adversários por “perseguição política”

  1. PENSADOR disse:

    Infelizmente os baianos estão acostumados a viverem encabrestados, eles gostam de serem escravizados, não gostam de ser livres, gostam de terem um chefe para colocarem a culpa, jamais eles são culpados pelos seus atos, jogam no chefe, e assim se perpetuou no Poder ACM, mantendo a maioria da população analfabeta, seja da Capital ou do interior. As terras potencialmente agricultáveis que tem a região, de Sento Sé até Campo Alegre de Lourdes, em toda a margem do Rio São Francisco, é um negócio fantástico, mas no entanto, o povo é pobre que dá dó, a maioria não tem o que comer, não têm perspectiva de vida, esperando sempre os auxílios dos governos. Sento Sé, Casa Nova, Remanso, Campo Alegre de Lourdes, Pau a Pique, Irecê, têm terras irrigáveis de primeira qualidade. Essa região têm que aproveitar o momento de poder ter um Governador alinhado com o Presidente para se desenvolver. PT = Perda Total

  2. Moacir Sá disse:

    Vendo o comentário do colega PENSADOR me peguei pensando, então não é exclusividade do governo federal culpar tudo e todos?
    É muita falta de informação ou querer ser estúpido falar em fome nas áreas ribeirinhas, pode até existe em um percentual muito pequeno, mas muito pequeno msm, mas não por falta de estrutura de emprego e nem por falta de coragem da grande maioria.

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