Se faltava alguém para detonar os números da violência em Pernambuco, agora não falta mais. Ontem (20) o pré-candidato ao governo do Estado pelo PSOL, João Arnaldo, deu o tiro de misericórdia (sem nenhum trocadilho, vale salientar) sobre o assunto. “O homicídio em Pernambuco é uma epidemia, uma tragédia social gravíssima. Quando você junta isso com a fome, o desemprego e a falta de habitação, não faz sentido essa inanição política que estamos vivendo por conta da omissão do Estado em fazer algo mais robusto para reverter esse cenário”, destacou. “O que temos é praticamente um Pacto pela Morte entre o governo e a oposição tradicional, que na prática defendem o mesmo tipo de política”, ponderou.
Arnaldo falou sobre a desconstrução das ideias do Pacto Pela Vida. “A atual gestão desconstruiu o Pacto Pela Vida, em vez de fazer evoluir. O resultado é a explosão da violência”, salientou o pré-candidato, lembrando os últimos indicadores em Pernambuco.
Para o pssolista, entender o cenário em que a violência disparou passa pelo diálogo com a população. “A gente precisa conversar com o povo. As pessoas sabem o que acontece nos territórios. Mas esses políticos tradicionais não gostam de conversar com o povo. O tipo de conversa que eles fazem é de arranjos eleitorais. É negociar estrutura, investimento, apoio, quanto custa isso para ter apoio. Não sabem sentar para conversar, entender a necessidade da população e pactuar com o povo a melhoria de vida”.
Populismo
Arnaldo classificou como “populistas” as propostas dos seus concorrentes para armar as guardas municipais. “Não vamos reverter esse quadro com populismo penal, com o discurso fácil de defender o armamento da população ou das guardas municipais. Armar a guarda municipal é criar uma Polícia Militar paralela desconectada da PM do Estado, que já é desconectada da Polícia Civil, que já é desconectada da Polícia Federal. Não há planejamento nem uso de inteligência policial. Ninguém se entende, ninguém conversa e quem gosta disso é o crime organizado”, finalizou.
Um dos caminhos para se combater a violência nas grandes cidades, é evitar o seu inchamento, se evitar a explosão demográfica. Para isso tem-se que se evitar o êxodo rural, pois o homem do campo chega nas grandes cidades sem uma profissão, cria os filhos ao Deus dará, então a tendência desses é a marginalidade, claro que não são todos, mas todos têm de comer, todos têm de se vestir. Estamos falando isso, porque a bem pouco tempo, o próprio governo fomentava o êxodo rural, por exemplo, no governo da Dilma, pegaram o Projeto Pontal, hoje Dep. Osvaldo
Coêlho e venderam para uma só Empresa que nem do ramo da agricultura era, isto é, os nativos da área de influência do Projeto, venderam suas terras e tiveram que vir para a cidade. A propósito, quando os nativos venderam suas terras, foi com a promessa de que cada um teria acesso a um lote de pequeno produtor, sem passar por nenhum processo seletivo, mas não foi o que aconteceu, ficaram a ver navios e uma Empresa de São Paulo absorveu todo o Projeto. Como essa Empresa não era do ramo, logo, logo, devolveu o Projeto que ainda hoje se arrasta. Isso é uma verdadeira Reforma Agrária ao contrário. Esses partidos de esquerda prometem só da boca para fora, na hora agá fazem exatamente o contrário.
Que comentário infeliz é esse. E os filhos do ricos pq viram bandido. Olha só jesus na causa .
Atribuir a violência ao homem do campo que chega a cidade é, no mínimo, um tremendo desrespeito com quem sofre no campo tentando produzindo o alimento que todos nós consumimos.
Evidente que pode ocorrer, sim, com alguns que infelizmente têm desvio de conduta, porém, essa culpa não pode ser atribuída a esses brasileiros guerreiros.
Os homens do campo são heróis que merecem respeito de todos cidadãos e cidadãs
Me desculpem mais quem é o PSOL ?
Erradas as considerações do Senhor João Arnaldo não estão. A realidade é essa há anos.
HIPÓCRITAS! “PSOL” – PARTIDO COMUNISTA, FAMOSO EM DEFENDER TRAFICANTES, ESTUPRADORES E PEDÓFILOS.