Com a definição de cenário que aponta para três candidaturas ao Governo da Bahia em 2010, depois da saída do PMDB da base do governador Jaques Wagner (PT), a corrida pelo Palácio de Ondina ganha uma nova dinâmica.
A prioridade agora é colocar o pé na estrada para articular arco de alianças e começar a afinar o discurso político na caça aos votos da disputa eleitoral que, segundo avaliação de analistas políticos, tem se destacado como uma das mais antecipadas dos últimos tempos. Wagner, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB) e o ex-governador Paulo Souto intensificaram o ritmo de viagens ao interior do Estado, utilizando todos os instrumentos que têm em mãos para capitalizar apoios políticos.
Ao passo que o governador se empenha para acelerar inaugurações, os antecedentes da disputa eleitoral indicam que os três prováveis postulantes investem na potencialização do uso da máquina pública para consolidar seus projetos, o que já tem sido evidenciado em algumas situações de evidente direcionamento do bem público para beneficiar aliados políticos em detrimento de adversários.