O governador Jaques Wagner resolveu aceitar a proposta oposicionista do prefeito João Henrique, que agora tomou os caminhos do DEM e do PSDB  e rompeu  seus relacionamentos políticos com o Palácio Thomé de Souza, que será agora visto como integrante da oposição. Não se sabe qual será, ainda, a situação envolvendo Wagner e o PMDB da Bahia como um todo. Ou seja: não está explícita qual será a sua postura e seu relacionamento com o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. As próximas horas serão fundamentais porque cabe agora ao presidente do PMDB, Lúcio Vieira Lima, ou o próprio ministro se manifestar. O rompimento era previsível. De há muito existem sinais de afastamento do PMDB com o PT, envolvendo também o governador Wagner e o ministro Geddel. O processo teve início na campanha municipal de Salvador e as desconfiaças ganharam corpo a partir daí, até o desenlace desta tarde, posição tomada pelo governador em Sauípe, onde acontece o encontro de cúpula dos chefes de Estado do continente, com a presença de Lula, já informado a respeito.

Fonte: Samuel Celestino