A problemática envolvendo a extinção dos lixões no território pernambucano veio, mais uma vez, à tona, na manhã desta terça-feira (5), em um encontro realizado na sede da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), recebendo prefeitos e técnicos ambientais das diversas regiões do Estado.
Com o objetivo de estender a avaliação do Termo de Compromisso Ambiental (TCA), proposto pelo Ministério Público, os gestores pediram mais tempo e agendaram duas novas reuniões, marcadas para os dias 12 e 19 deste mês. No segundo momento, a finalidade é a realização de uma assembleia geral, culminando com a assinatura conjunta do documento. A medida prevê 13 compromissos e 80 ações que passarão por avaliações periódicas, focando no cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que teve o seu prazo expirado nacionalmente no último sábado (2).
Para o presidente da Amupe, José Patriota, alguns pontos abordados no TCA ainda são considerados conflitantes. “A questão da coleta seletiva envolve toda uma mudança cultural na população. Já a implantação dos aterros sanitários abarca altos investimentos e esbarra na situação de aperto enfrentada nos cofres da grande maioria das cidades”, pontuou. Conforme o gestor, o fator financiamento ainda não foi sinalizado e, sem alternativas, poderá ser pleiteado junto a iniciativa privada. (Fonte/foto:Folha de PE)