À frente de um dos principais municípios da cadeia leiteira em Pernambuco, o prefeito de Bodocó, Brivaldo Pereira (foto de cima), mostrou-se preocupado com a situação dos produtores locais. E pediu compreensão do Ministério Público Estadual.
Brivaldo solicitou que seja concedido um prazo aos produtores para se adequarem às normas fitossanitárias, assim como aconteceu em Minas Gerais. Por lá, segundo o prefeito, os produtores tiveram dois anos para atingir os padrões exigidos pelos órgãos governamentais.
Segundo maior rebanho do estado, Bodocó tem atualmente 60 mil cabeças de gado, com uma produção diária de leite de 150 mil litros. Para o prefeito, se suas reivindicações forem atendidas, em breve o município poderia subir de posto. Mas precisa de apoio governamental.
Brivaldo sugeriu, durante audiência de hoje na Casa Plínio Amorim, que o secretário estadual de Agricultura e Reforma Agrária, Ranilson Ramos, envie um projeto para criar um departamento de fiscalização no município. Também pediu que o estado ajude a prefeitura a financiar um complexo industrial de beneficiamento de leite, no valor de R$ 5 milhões.
O prefeito de Dormentes, Geomarco Coelho (foto de baixo), respaldou o colega do Araripe. Ele ressaltou que antes de qualquer determinação, é preciso se ter um em boa saúde, garantindo que a prefeitura cumpre, anualmente, todas as metas da campanha de vacinação feitas pelo governo do estado. Geomarco também reforçou o pedido de prazo para os produtores atenderem às exigências, mas praticamente colocou a mão no fogo pelos comerciantes locais, garantindo que fabricam seus queijos e doces dentro de padrões de higiene. O prefeito chegou até a fazer uma comparação com produtos da fruticultura. “Acho difícil alguém encontrar cheiro de veneno em doce de leite”.
Gostei da sua colocaçao, Geomarco, pois, e com atitudes que resolvemos os problemas dos agricultores, Pessoas sofridas homes e mulheres do campos.
Abraços.
Proibir a venda de doce de leite de Afrânio é o mesmo que proibir a
venda de cocada na Bahia e doce de buriti no Piaui. Nenhum tem o
CIE( certificado de inspeção estadual) e vendem prá caramba.
Geomarco, sempre fala, fala, fala, mas na realidade não faz é nada espera tudo cair do céu, ou melhor o governo mandar.
Eu já estive várias vezes nas cidades de Bodocó e Ouricuri, e vejo os trabalhadores e trabalhadoras rurais acordando às 04h da manhã para fazerem ordenhas. O comércio dessas cidades gira em torno da venda do leite e dos seus derivados. Temos que liberar o mais rápido possível a venda desses derivados. Parabéns as pessoas que estão preocupadas com os seus entes queridos dos seus municípios. O comércio não pode parar. As pessoas desses municpios dependem dessa renda. Produzir leite e seus derivados bem distante do Rio São Francisco, eu considero um milagre.
Abraços,
Luiz Domingos
Associação de Moradores de Areia Branca
Petrolina-PE
Parabéns Geomarco Coelho, admiro a dedicação de todos vocês que olham de forma critica para o povo brasileiro, aquele que luta o tempo todo para sobreviver, esses pequenos agricultores dependem dessa renda para o sustento da família, muito diferente da comercialização da uva, que atende apenas o mercado externo e a economia brasileira.
SOU CONTRA A PROIBIÇÃO !!!!!!!
SEI QUE EXISTEM OUTRAS FORMAS, SEM QUE PREJUDIQUEM O POVO QUE NECESSITA DESSA RENDA PARA O SUSTENTO DA FAMÍLIA……………..
O governo do Estado só sabe cobrar impostos, mas nunca deu apoio a projetos de beneficiamento/processamento do leite.
isso é uma vergonha!