Pelo visto, as notícias falsas sobre um novo fechamento do comércio em virtude da pandemia do coronavírus (Covid-19) após as eleições municipais estão se espalhando feito rastilho de pólvora. Depois de Petrolina (PE) e Sobradinho, chegou a vez da Prefeitura de Juazeiro (BA) desmentir as fake news relacionadas ao assunto.
“A prefeitura lamenta que estejam usando um problema tão sério quanto a pandemia para causar pânico na população e afetar a economia do município. A Prefeitura, através da Secretaria Municipal da Saúde, informa ainda que desde março o município tem enfrentado a luta contra a Covid-19 com inúmeras ações visando a proteger a população”, declarou a administração, por meio de nota da assessoria.
De acordo a secretária de Saúde, Fabíola Ribeiro, “não medimos esforços e muitos foram os investimentos em material de segurança e de higienização, qualificação das equipes, compras de testes, ampliação de leitos, transformação da UPA em unidade referência CD-19 e instalação do hospital de campanha, tudo isso com o principal objetivo de salvar vidas. As medidas necessárias foram tomadas no momento certo e hoje estamos com uma situação tranquila em relação à ocupação de leitos e testagem, portanto, não há motivos para fechamento do comércio neste momento”.
A prefeitura reitera que o município conta com um Comitê de Saúde criado logo no começo da pandemia, presidido por Fabíola Ribeiro e composto por especialistas em epidemiologia, que monitora a evolução da doença e todas as medidas são tomadas com base científica. “Não há indicativo para novas restrições em nenhum segmento que esteja aberto e funcionando de acordo com os protocolos de segurança estabelecidos pelos decretos municipais com base nas orientações da OMS e do Ministério da Saúde. Mas reforçamos que a população continue nos ajudando a combater o coronavírus usando máscara ao sair de casa, fazendo a correta higienização das mãos e evitando aglomerações. Além disso, também vamos combater o vírus das fake News, não compartilhando mentiras e buscando as fontes oficiais“, frisou Fabíola Ribeiro.