Agricultores familiares cadastrados no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), em Petrolina, precisam ficar atentos ao cumprimento de seus contratos. Dos 302 inscritos no programa, apenas 221 estão fazendo a entrega de seus produtos como prevê o edital. Segundo a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Petrolina, Kátia Carvalho, o não cumprimento dos contratos traz prejuízos tanto aos agricultores, quanto às instituições beneficiadas.
“A gestão do prefeito Miguel Coelho tem uma atenção especial com a agricultura familiar. E o PAA é um modelo de política pública que traz benefícios para todos os envolvidos. Por isso, nós estamos convocando estes agricultores que não estão fazendo a entrega de seus produtos para que analisem os contratos e não percam a oportunidade de participar“, disse.
O programa do governo federal destina cerca de R$ 1,5 milhão para que a prefeitura compre alimentos dos produtores locais e os repasse às instituições conveniadas. Atualmente, mais de 41 entidades recebem os produtos adquiridos por meio do PAA na cidade.
O diretor de Segurança Alimentar de Petrolina, Fausto Alencar, lembra que os produtores que não cumprirem a entrega ficarão impossibilitados de fazer novos cadastros no programa. “Infelizmente o não cumprimento dos contratos representa uma perda, porque ficamos com um recurso inutilizado. Além disso, o produtor perde a oportunidade de comercializar seus produtos com um preço acima do mercado. Então, estamos atualizando os dados e os agricultores que não cumprirem seus contratos ficarão impossibilitados de efetuar novos contratos com o PAA“, explicou.
Restaurante popular
Além das instituições conveniadas, o programa também é responsável pelos ingredientes utilizados no restaurante popular, o qual oferece, diariamente, quase 1.300 refeições a preços populares: almoço a R$ 1,50 e sopa por apenas R$ 0,50. Os agricultores cadastrados têm até junho para fazer a entrega de seus produtos. As informações são da assessoria da PMP. (Foto: Jonas Santos)