Por causa da grande demanda de extração de madeira para alimentar fornalhas em fábricas de gesso, padarias, casas de farinha e fábricas de cerâmicas, gradativamente as áreas de caatinga estão sendo degradadas e entrando em processo de desertificação na região do Araripe em Pernambuco.
A situação já preocupa ambientalistas e entidades civis organizadas que lutam pela preservação do meio ambiente. Segundo a cordenação do órgão de defesa ambiental, Caatinga, quanto mais próximo do pólo gesseiro, maior é o problema da desertificação, que também contribui para prejuízos na pecuária com a degradação dos solos com o sobrepastoreio
De acordo com o estudo realizado pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a previsão é de que até 2050 todos os estados nordestinos devem perder em média 60% de suas terras produtivas. A situação é bem mais crítica nos estados do Ceará, Piaui e Pernambuco que devem perder respectivamente cerca de 80%, 72% e 65% das áreas cultiváveis.
Neste ano, diversas mobilizações estão sendo realizadas no sentido de conscientizar a população para a preservação do meio ambiente. Para tanto, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu este ano como ao internacional das Florestas, além disso, a Igreja Católica trata da preservação do planeta na Campanha da Fraternidade deste ano, e O Grito dos excluídos organizado pela CNBB no sete de setembro também trabalhará com a temática. (Com informações Ascom Caatinga/ foto divulgação internet)
Enquanto não houver uma concientização dos Empresarios do Polo Gesseiro,uma ação efetiva do Governo com relãção a um
combustivel alternativo com custo inferior a lenha que é desmatada
de forma desordenada,ficaremos só no faz de conta,ou seja ,as novas gerações com certeza terão o desprazer de conviver com um deserto em nosso Sertão do Araripe
O desejo do lucro, e o esquecimento da preservação ambiental, realizando uma grande devastação e de difícil reparação.