A experiência de fiscalização e controle ambiental implantada na região amazônica, com base principalmente no uso de tecnologias de imagem via satélite, poderia ser também utilizada na bacia do São Francisco. A opinião é do procurador da República Daniel Azeredo Avelino, que atua no Pará, e foi externada na manhã desta terça-feira (9) durante o 1º Encontro do CBHSF com representantes do Ministério Público, que acontece em Salvador (BA).
Avelino ressaltou as diversas similaridades que aproximam as duas bacias e explicou o funcionamento do Grupo de Trabalho Amazônia Legal (GTAL), do qual é um dos participantes. O GTAL, segundo ele, foca o seu trabalho numa atuação planejada e isso tem rendido bons resultados na região. Mas também lá, como na bacia do São Francisco, há sérios problemas. “A falta de integração entre os órgãos estaduais e a ausência de uma discussão mais técnica no campo da agricultura são os principais”, declarou.
O procurador fez questão de destacar a importância do modelo da FPI (Fiscalização Preventiva Integrada), utilizado pelo Comitê do São Francisco, em parceria com o Ministério Público da Bahia e de Alagoas. Ele disse que se trata de um exemplo a ser seguido. “Quando você faz uma fiscalização com participação de órgãos de controle e fiscalização do trabalho escravo, do desmatamento, das iniciativas danosas ao meio ambiente o resultado da operação é muito significativo. Isso pode ser replicado em qualquer lugar do país”, completou. As informações são do CBHSF.
ISTO SE FAZ NECESSÁRIO URGENTE, ENQUANTO AINDA HA TEMPO.