O presidente da Comissão Nacional de Fruticultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Tom Prado, defendeu que o ministro da Agricultura Blairo Maggi, inclua o registro de defensivos para as pequenas culturas (minor crops), que contempla principalmente frutas e hortaliças, na lista de prioridades do órgão. Este é um dos temas que foi levado ao titular da pasta pela CNA, a Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) e outras entidades do setor, em audiência ocorrida na última quarta-feira (22), em Brasília (DF). O deputado federal Guilherme Coelho (PSDB-PE), que também é fruticultor, foi um dos que participaram.
O tema foi discutido em reunião conjunta, na terça-feira (21), da Comissão Nacional de Fruticultura da CNA e da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Fruticultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Linhares (ES). Um dos pontos considerados fundamentais por Tom Prado é a extensão de uso e registro de ingredientes ativos para fabricação de defensivos.
Hoje, há produtos já liberados para algumas culturas que não são permitidos para aplicação em lavouras que ainda não dispõem de moléculas específicas. Um exemplo são os defensivos utilizados na manga para combater a mosca das frutas, mas que são proibidos para outras atividades, como acerola e melão, embora haja, muitas vezes, propriedades que tenham duas ou mais produções diferentes na mesma área.
Mosca da fruta
Outro tema levantado no encontro foi a mosca da fruta. Os representantes do segmento frutícola defenderam agilidade na implantação de um programa de combate à proliferação do inseto, para evitar mais prejuízos à atividade, uma vez que a espécie é uma das pragas que mais tem afetado a fruticultura, o que pode acarretar o fechamento de mercados aos produtos brasileiros. “Precisamos elaborar uma agenda e retomar as discussões das moscas das frutas”, frisou Barcelos. Ainda na pauta da reunião, foram debatidas propostas relacionadas aos defensivos que tramitam no Legislativo e políticas públicas para hortaliças. (fonte/foto: assessoria)