Cinco profissionais da Maternidade de Juazeiro (BA) foram a Salvador esta semana participar de um curso sobre ‘reanimação neonatal’ para recém-nascidos de mães com mais de 34 semanas. O curso foi oferecido pela Sociedade Baiana de Pediatria, com o objetivo de capacitar os profissionais e aprimorar suas competências para aplicá-las no atendimento aos recém-nascidos.
A prefeita Suzana Ramos incentiva a qualificação e o impacto na saúde do município. “Tenho acompanhado nossos números e reduzimos a mortalidade de crianças recém-nascidas. A nossa gestão busca também, investir em mais conhecimento para os nossos profissionais e através deles e do seu aprimoramento, trazer mais qualidade para a saúde da população”, declarou a gestora.
Segundo o diretor da Maternidade, Eduildson Nunes, os profissionais transferem o conhecimento direto para os serviços na unidade de saúde. “Representa um ganho para a rede de saúde, no sentido de reduzir a mortalidade infantil no município de Juazeiro e Rede PEBA. É uma forma de qualificar ainda mais o serviço de atendimento ao recém-nascido. Outros cinco profissionais, entre médicos e enfermeiros, estão em outra formação com a mesma proposta”, destacou o diretor.
A enfermeira obstétrica Érica Góes, uma das integrantes do grupo de profissionais que participaram da formação, acredita que a atualização do profissional beneficia principalmente a população. “Essas qualificações nos aprimoram, para que os atendimentos fiquem mais seguros, e possibilitem uma assistência melhor para os recém-nascidos. É importante estarmos inovando e agregando para que possamos oferecer os melhores protocolos de atendimento”, analisou.
Reanimação neonatal
A reanimação, considerada como o apoio especializado para uma transição bem-sucedida ao nascer, tem sido um foco para diminuir a mortalidade neonatal precoce. A reanimação neonatal é dividida em reanimação de recém-nascidos acima e abaixo da 34ª semana. A asfixia perinatal contribui com 30-35% das mortes neonatais, o que representa, em nível global, cerca de 1 milhão de óbitos por ano, segundo dados de 2018 da Sociedade Brasileira de Pediatria.
