Programa de FPI na Bacia do São Francisco é finalista do Innovare

por Carlos Britto // 10 de outubro de 2024 às 12:00

Foto: Ascom FPI/divulgação

O Programa de Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) é finalista da 21ª edição do Prêmio Innovare do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A premiação identifica e divulga práticas que contribuam para o aprimoramento da Justiça no Brasil.  Nesta edição, o Innovare destacará uma prática dentre todas as inscrições recebidas que melhor represente o tema meio ambiente e sustentabilidade.

Desde sua criação, a FPI, que envolve uma atuação integrada de diversas instituições públicas, busca proteger o meio ambiente, fiscalizar irregularidades e promover ações educativas em prol do desenvolvimento sustentável. “A FPI é uma iniciativa responsável por autuações em casos de desmatamento ilegal, exploração irregular de recursos hídricos, caça predatória e poluição de rios. Ao longo de décadas, o programa ganhou destaque não apenas pela capacidade de reprimir infrações ambientais, mas também por seu caráter educativo, pela garantia da escuta e defesa das comunidades tradicionais, focado em conscientizar a sociedade sobre a importância da preservação ambiental”, destacou o coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (Ceama), promotor de Justiça Augusto César Matos.

A coordenadora do programa, promotora de Justiça Luciana Khoury, celebrou a conquista. “Este é um grande reconhecimento do trabalho conjunto realizado por todas as 95 instituições parceiras e da dedicação de todos os seus integrantes que atuam nos estados da Bacia do Rio São Francisco. Há uma agregação dos diversos ramos do Ministério Público, diversos promotores de Justiça, procuradores da República e do Trabalho e servidores, ultrapassando fronteiras para exercer essa missão com resultados significativos de proteção desse grande patrimônio ambiental nacional”, declarou Luciana Khoury.

Criada em 2002, a FPI do São Francisco na Bahia é um programa coordenado pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA), pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA), pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Em Alagoas teve início em 2014, em 2016 em Sergipe, em 2017 em Minas Gerais e em 2018 chegou ao estado de Pernambuco, coordenado pelos Ministérios Públicos dos Estados e Ministério Público Federal. As informações são do MPBA.

Programa de FPI na Bacia do São Francisco é finalista do Innovare

  1. otavio disse:

    O GOVERNO FEDERAL poderia muito proibiro fabrico e venda de vasilhames de plásticos, taipoés e outros. Só aí estaria preservando o meio ambiente em no mínimo 1% do que é de fato prejudicial. Também poderia proibir o descartes de esgotos nos rios, mas para isso o governo teria que desembolsar dinheiro para o tratamento efetivos dos esgotos, porque hoje nada disso é feito. No Japão, as águas dos esgotos são tratadas de maneiras que podem ser reutilizadas para até o consumo humano, mas estamos falando de Japão onde meio ambiente é levado a sério, estamos falando do meio ambiente em que voce vive e a nível planetário, isto é, o homem não capacidade de interferir nem no clima e nem no comportamento do planeta,
    .

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