Ontem (23), 50 papagaios foram devolvidos à natureza no Sertão pernambucano. As aves foram resgatadas ao longo das obras da Transposição do Rio São Francisco pelo Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna) e vão se juntar a outros 116 mil animais já reabilitados e reintegrados à vida selvagem – entre eles veados, cobras, aves, tatus e calangos.
Essas ações são possíveis graças a uma parceria do Ministério da Integração Nacional, executor da maior obra de infraestrutura hídrica do país, e a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), responsável pelo Centro de Conservação.
O trabalho realizado pelo Cemafauna já resgatou mais de 133 mil animais de várias espécies, sendo três em extinção: um gato do mato, um mocó da caatinga e um gato mourisco – os três animais em reabilitação no Centro. O processo inclui tratamento, alimentação e preparação, por meio da utilização de várias estruturas como viveiros, jaulas, salas, laboratórios e clínicas veterinárias. (foto/arquivo divulgação)
Dificil entender porque esses 116 ou 133 mil animais precisaram ser resgatados. Com o movimento das obras eles deveriam ter fugido naturalmente para lugares mais seguros para eles. E duvido que o Cemafauna tenha possibilidade de capturar, tratar, e reintegrar tantos animais. Em dez anos seriam mais de 10 mil por ano, cadê os meios, o espaço?