Projeto que busca estabelecer relação igualitária entre homens e mulheres será lançado em Juazeiro

por Carlos Britto // 04 de outubro de 2017 às 08:20

Juazeiro será uma das cidades baianas a receber o projeto-piloto “O Valente Não É Violento”, iniciativa das Nações Unidas para Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), em parceria com a Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres (SPM). O projeto visa a estimular a mudança de atitude e comportamento enfatizando a necessidade de se estabelecer uma relação mais igualitária entre os gêneros. Na Bahia, o projeto será lançado hoje (4), em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.

O projeto convoca os profissionais da área de educação a repensar as concepções arraigadas do “ser homem” e “ser mulher”, que sustentam a desigualdade de gênero, a discriminação e as várias formas de violência contra as mulheres. A proposta da ONU Mulheres é contribuir para essa reflexão e superação da cultura machista por meio de planos de aula que contemplem questões como sexo, gênero e poder; estereótipos de gênero e esporte, raça/etnia e mídia, carreiras e profissões, além da vulnerabilidade e prevenção.

A inciativa já foi lançada em oito países da América Latina: Brasil, Argentina, Bolívia, Cuba, Equador, Honduras, Paraguai e Peru. Ainda não foi divulgada a data em que o projeto será lançado em Juazeiro. A iniciativa permitirá a formação de educadores na perspectiva de gênero com a valorização das diferenças socioculturais e contribuição para a superação das desigualdades, preenchendo uma lacuna da grade curricular no Brasil que não prioriza temas como igualdade de gênero e étnico-racial, as sexualidades e o enfrentamento à violência.

Aulas Temáticas

“O Valente não é violento” está sob a coordenação da ONU Mulheres, mas conta com a participação de todas as agências da ONU para apresentar uma proposta de currículo educativo para o ensino médio. O projeto sugere a realização de 24 aulas temáticas relacionadas à igualdade de gênero, sexualidades e prevenção de violências com a utilização de diferentes formas de aprendizagem (filmes comerciais, análise de letras de música, pesquisas na internet, novas tecnologias de comunicação, entre outras).

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