Embora o governo baiano, por meio da Secretaria de Trabalho, Renda e Esportes (Setre), tenha comemorado os números divulgados, na segunda-feira (20) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para o mês de maio, em termos proporcionais, o estado gerou menos vagas do que Pernambuco, a segunda maior economia da Região Nordeste. O anúncio da oferta de 11.710 novos postos na Bahia, quando aplicados em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior (parâmetro do Caged), aponta uma elevação de 0,73%. Este valor é inferior à marca pernambucana, que contou com 9.860 novas vagas de emprego, um acréscimo de 0,85% no mesmo patamar.

A vantagem pernambucana é mais nítida quando comparados os últimos 12 meses. Enquanto a Bahia teve um crescimento de 6,39% (97.827 novos postos), a taxa de crescimento do estado vizinho é a maior entre todas as 27 unidades federativas, com 10,86% (115.373), de acordo com dados do próprio Caged. O número supera a Bahia até mesmo em valores quantitativos, embora Pernambuco tenha uma população de cerca de 8 milhões de habitantes, contra 14 milhões de baianos. (Informações: BN Notícias)