Um protesto realizado em Juazeiro (BA) na manhã de ontem (7), por músicos e artistas da cidade, continua causando repercussão, e não apenas por lá. A categoria não esconde a revolta contra um novo decreto do governo baiano, publicado na semana passada, que voltou com a proibição a realização de eventos, públicos ou privados, independentemente do número de participantes, em toda o Estado.
O detalhe é que essa classe foi a última – ou uma das últimas – a voltarem suas atividades, há cerca de três meses, e agora terá de parar novamente. Os profissionais já tinham compromissos agendados, os quais precisaram ser desmarcados. Não é difícil imaginar a revolta, e não apenas dos músicos e artistas juazeirenses.
Em Petrolina, a categoria compartilha do mesmo sentimento, já que o Governo de Pernambuco também editou um decreto semelhante ao da Bahia.
O que os músicos reivindicam não é muita coisa. Eles querem apenas ganhar seu pão, seguindo à risca todos os protocolos pertinentes à prevenção contra o novo coronavírus (Covid-19). Afinal de contas, durante as campanhas municipais todos os protocolos foram solenemente desobedecidos até por quem não deveria desobedecer. Será mesmo justo cobrar, agora, essa conta dos músicos?
A culpa não é dos musicos. A culpa é dos donos dos estabelecimentos, que não limitaram a quantidade de pessoas nos estabelecimentos e a culpa é da população que se aglomera de forma irresponsavel.
Durante as campanhas eleitorais ninguém estava preocupado com aglomerações, pessoas sem máscaras, candidato dando tapinhas nas costas do eleitor e confraternizando sem preocupação. Passou as eleições voltou tudo como estava. O vírus sendo politizado e usado para tocar terror na população. Só os ingênuos não sabiam que passado as eleições o vírus voltaria do SPA onde estava se refazendo de tanto trabalho.