O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, divulgou esta semana que todos os malotes com as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013 terão lacre eletrônico por motivo de segurança. Serão 63.340 malotes, todos lacrados. Ainda este ano, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa, havia anunciado sobre a possibilidade desta medida entrar em uso. Na última edição do Enem, apenas 10 mil dos cerca de 50 mil malotes tinham lacres eletrônicos.
A prova será realizada em 1.661 cidades do Brasil. Mais locais do que na edição do ano passado, já que este ano houve um aumento de inscrições. De acordo com o ministro, serão produzidas 15,7 milhões de provas, incluindo nas versões normal, ampliada, ledor e braile. A edição 2013 teve recorde no número de inscrições: foram confirmados 7.173.574 inscritos. No ano passado, foram 5.791.332 os candidatos inscritos.
Para sua correção, o MEC contratou 8.400 corretores, 50% a mais do que no ano passado, quando foram 5.600. O aumento no número de corretores é o dobro do aumento do número de inscrições no exame, que foi de 23,87% em relação a 2012. De acordo com o ministro, todos os corretores passarão por curso de capacitação de 136 horas, com aulas presenciais e a distância. O trabalho será supervisionado por uma comissão de especialistas de nove professores “com notório saber em avaliação textual”.
Além dessas mudanças, o MPF (Ministério Público Federal) quer que todos candidatos tenham acesso aos espelhos das redações no mesmo dia em que forem divulgados os resultados do Enem 2013. Em ação civil pública contra o Inep, o MPF propõe que a Justiça retifique imediatamente o edital do Enem 2013, a fim de que a divulgação dos espelhos de correção das redações seja simultânea à publicação do resultado individual dos candidatos. (De Agência)