A polêmica em torno da vaga deixada pelo ex-vereador Júnior Gás (Avante), cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), não deve se encerrar com a diplomação de Lucinha Mota para ocupar a cadeira dele na Câmara de Vereadores de Petrolina. Isso porque a Executiva do PSOL de Pernambuco não vai deixar barato.
O motivo é simples. Em 2020, quando Lucinha conquistou nas urnas o total de 2.656 votos, ela estava no PSOL. No entanto, pouco tempo depois decidiu se desligar da legenda para ingressar no PSDB. Baseado no entendimento legal de que o mandato não é do candidato, mas do partido, o setor jurídico do PSOL vai entrar com pedido de cautelar na Justiça Eleitoral reivindicando a vaga de Lucinha, que por direito seria do suplente Erivanildo Amâncio (o Erivan Bombeiro), o qual ainda continua legenda. A briga promete.
E agora?
Realmente, ela corre o risco de ficar sem nada, sem o mandato de vereadora e sem o cargo de secretária de estado. Fez uma aposta arriscada!
Eu não sabia que Lucinha morava em Petrolina, sempre achei que era em Juazeiro da Bahia.
PS votos são mulher,Psol nunca teve mais do que mil votos.
Certíssimo o partido. Essa Senhora teve uma decadência ideológica. Além do mandato é do partido. É partido que furfundamenta as concentrações de sociedade e por tanto dá legítimidade ao programa.
Do jeito que está essa justiça é bem baratinho para comprar e só ver como luladrao faz comprando toda justiça
O PSOL está com a razão. Imaginem o fato estranho de hoje a candidata ser suplente de vereadora pelo PSOL e ao mesmo tempo ser suplente de deputada estadual pelo PSDB. Dois partidos antagônicos. Por isso na eleição proporcional o cargo é do partido, a tal fidelidade partidária, a não ser que o político alegue perseguição ou que a sigla aja contrário aos princípios do estatuto partidário.
Certíssimo o partido. Essa Senhora cometeu uma espécie de apostasia ideológica. Não só isso, mas não existe candidatura avulso, mas dentro de um partido