Após determinação da juíza Thaís Araújo Correia, da 13º Vara Cível de Brasília, a liderança do PSDB nacional será modificada. Entre os principais afetados com a decisão judicial estão o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, e o líder do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel.
Com a alteração, Eduardo Leite será obrigado a se afastar do cargo da presidência do partido, assim como Raquel Lyra e Eduardo Riedel, que anteriormente dividiam a vice-presidência do PSDB.
Entenda a situação
Segundo informações do Estadão, a decisão da juíza ocorreu após o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), alegar para Justiça que Eduardo Leite deveria ter deixado a posição de presidente do partido desde 31 de maio, mas que o governador do Rio Grande do Sul prorrogou o próprio mandato irregularmente.
A determinação judicial também exige que todas as decisões tomadas pela liderança de Eduardo Leite no PSDB desde 6 de julho (data da prorrogação) sejam anuladas.
A Comissão Executiva formada dentro do partido, em fevereiro de 2023, que detinha a governadora Raquel Lyra como vice-presidente da Comissão Executiva do PSDB, também será dissolvida. Com isso, tanto Raquel quanto Riedel perderão suas posições como vice-presidentes.
Thaís Araújo também determinou um prazo de até 30 dias para que Eduardo Leite convoque uma nova eleição dentro do PSDB para definir a nova Comissão Executiva. A defesa do partido indica que recorrerá da decisão.
Ainda na ação, o comando do PSDB já havia argumentado que a prorrogação do mandato de Eduardo Leite na presidência do partido havia sido feita em acordo unânime com todos os integrantes da sigla e que o próprio autor da ação votou a favor da decisão de manter Leite, Raquel Lyra e Eduardo Ridel na Comissão Executiva até novembro. A lógica não foi aceita pela Justiça. (Fonte: JC/Blog de Jamildo)