O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Educação e Esportes (SEE), realizou ontem (22) o maior ato de nomeação de candidatos aprovados em concurso público para professores da rede estadual dos últimos dez anos. A publicação do ato nº 4.222, da governadora Raquel Lyra, foi feita em edição extra do Diário Oficial do Estado, onde estão divulgados os nomes de 2.907 docentes. A posse dos candidatos aprovados poderá ocorrer até o dia 21 de junho e eles estarão em sala de aula até 20 de julho.
“É com grande alegria que a gente anuncia, hoje, a nomeação de 2.907 professores e professoras que vão ocupar todas as regiões de Pernambuco na nossa rede estadual de ensino. Não foi fácil chegar até aqui. A gente pegou um Estado desorganizado, o orçamento sequer dava pra cobrir as despesas com o custeio da Educação. Pagamos mais de R$ 1 bilhão em débitos, mas conseguimos fazer agora esse importante anúncio para os pernambucanos”, comemorou Raquel Lyra.
Com esse reforço na educação estadual, o reflexo na folha de pessoal do governo, já constando o reajuste do piso salarial de 2023, é de aproximadamente R$ 210 milhões por ano.
Para a secretária de Educação e Esportes, Ivaneide Dantas, a nomeação dos novos professores vai possibilitar uma melhora significativa na qualidade do ensino nas escolas da rede estadual. “Os novos professores chegam para agregar e não temos dúvidas de que irão incrementar o brilhante trabalho que já é realizado por todos os profissionais que atuam na Educação do Estado de Pernambuco”, declarou.
Valorização
Em menos de seis meses da nova administração estadual, além da nomeação dos 2.907 docentes, o governo do Estado já homologou o resultado do concurso para analistas de gestão da Educação, apontando para a nomeação de mais 596 profissionais para a Secretaria de Educação, sendo 500 analistas em Gestão Educacional e 96 Assistentes Administrativos Educacionais. Além disso, um aumento de 43% do teto da gratificação das funções técnico-pedagógicas das escolas foi implementado, passando de R$ 2,1 mil para R$ 3 mil para os diretores. A mudança beneficia 3.681 servidores efetivos da educação estadual.
Dos 2.907 nomeados, 608 são para Língua Portuguesa. É a disciplina com maior número de docentes. Em seguida, aparece Matemática, com 478 profissionais. Estão sendo nomeados ainda 344 profissionais para Biologia; 316 para História; 220 para Geografia; 218 para Educação Física; 210 para Química; 122 para Língua Inglesa; 177 para Física; 77 para Filosofia; 59 para Artes; 41 para Língua Espanhola; e 38 para Sociologia.
Com isso, a exemplo dos governadores anteriores, mais uma vez demonstra que Estado de PE tem uma educação falida, educação de marqueteiro, pois é maquiada nos dados. Para quem não sabe, a educação de PE é regada a contratos, quase 20.000 professores contratados, cujo critério da contratação é o envio de documentos pelos participantes, ou seja, o atual governo burla a constituição federal, a e lei de concursos públicos, que determinam o preenchimento dos cargos por intermédio de concurso de provas e títulos. Esse concurso anunciado é do governo anterior e ela somente nomeou por pressão nas redes sociais e da atuação do MINISTÉRIO PÚBLICO. Deixou de fora o cadastro de reservas e manteve a educação com quase 170000 contratados e contratando mais simultaneamente à referida nomeação. Já se nota que o atual governo é inimiga do servidor e do serviço público. Quer manter os professores no cabresto e na humilhação, tanto que reluta sem querer pagar o reajuste dos servidores da educação. Causa espanto os traços de incompetência e inabilidade desse governo. O que sei e que o discurso dela é o mesmo de políticos incompetentes e que quando estão de fora prometem e resolvem tudo. Quando assumem o governo, a especialidade é dizer que receberam o estado quebrado. É o primeiro indício de que se trata de uma pessoa incompetente e que coisas piores se seguiram.
Corrigindo: 17.000. Não 170.0000. Ainda, se seguirão, na parte final.