Pré-candidato a deputado estadual nas eleições deste ano, o auditor fiscal Allan Maux declarou em entrevista ao programa Painel 100,7, com Carlos Britto, na Rádio Grande Rio FM, nesta quarta-feira (5), que o reajuste na tabela de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para 2022 em Pernambuco “tem assustado os pernambucanos”.
Segundo ele, a sua pesquisa sobre o assunto foi mais profunda do que os próprios parlamentares da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Ele afirma que o aumento do IPVA não é apenas de 20%, como disse o deputado Antonio Coelho (DEM) em declarações recentes.
Allan ressaltou que cada modelo de carro representa um custo. O HB20 Vision, por exemplo sofreu um aumento de 37,29%. Já o Gol 1.0 teve acréscimo de 41,21% e o Honda City, reajuste de 38,03%.
Ele criticou o Governo de Pernambuco por utilizar a tabela FIPE como base de cálculo para reajuste no preço do IPVA. “Precisamos defender o bolso do contribuinte e não vamos permitir isso. O Estado tem um limite legal, que é justamente o índice oficial da inflação, que foi de 10,74%, e não tabela FIPE. A tabela é um parâmetro, mas não é o único meio de se validar um aumento. O limite é a lei. A tabela FIPE pode ser um parâmetro, desde que esse aumento não seja acima da lei”, argumentou.
Allan ainda chamou atenção para o fato de a maioria dos deputados pernambucanos ficarem omissos. “Eu não sei de onde o pessoal pegou esse aumento de 20%. Eles chutaram. Parece que o pessoal está de férias ainda e esqueceu que o ano virou. As falas dos deputados foram brandas, sem estudo e superficiais. Não tiveram a preocupação de defender o contribuinte”, finalizou.
Mas nas eleições desse ano os eleitores pernambucanos vão eleger o candidato que o governador indicar. Pode ser até um poste! Um poste indicado por outro! “É o fumo entrando e o pernambucano adorando…”
Carlos, é fundamental que pesquisemos os dados que estão impulsionando este elevado aumento do IPVS dm todos os Estados do Brasil. Acredito que as alíquotas não são oriundas dos governos estaduais, mas fruto de um condutora econômica situacional.