O projeto de reforma administrativa proposta pelo prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), retirado ontem (17) de pauta pelo presidente da Casa Plínio Amorim, vereador Osório Siqueira (PSB), será votado na sessão plenária desta quinta-feira (19). Mas pela polêmica vista ontem, já para dá perceber qual será o clima da votação.
Um dos críticos foi o líder da bancada oposicionista, Ronaldo Cancão (PSL). Ele disse não compreender como o prefeito, ao invés de cortar gastos, está propondo justamente o contrário com a reforma.
No seu discurso, Cancão lembrou que a Prefeitura de Petrolina tem atualmente 576 cargos comissionados, representando uma folha de pagamento de quase R$ 545 mil. Mas pela proposta de Lóssio enviada à Casa, esse valor passará para R$ 831 mil. “Dos 576 cargos, a folha do prefeito vai passar para 627 cargos. Não votarei numa balela dessas. Qualquer governante do Brasil reforma para reduzir despesas, para reduzir cargos. Em Petrolina é diferente”, desabafou.
O líder oposicionista também lamentou profundamente a extinção da Secretaria Municipal de Acessibilidade, que vinha apresentando resultados efetivos, sobretudo na geração de empregos para pessoas com deficiência. E não poupou críticas à bancada governista, que não fez restrições. “Se o prefeito fosse Fernando Filho e ele enviasse uma proposta dessas, até eu, que sou seu aliado, bateria de frente”, declarou. Cancão ganhou o reforço da vereadora Maria Elena (PSB), que reprovou veementemente o fim da Secretaria da Mulher.
Numa reunião ontem com integrantes da equipe de Lossio, a vereadora Cristina Costa (PT) informou ter recebido detalhes sobre a reforma, debateu emendas ao projeto e disse que a Casa deve ter um novo diálogo com o Executivo sobre o assunto.
CALA A BOCA RONALDO
Esse ai fala,fala e não faz nada!!! Cudado c/o ministerio publico e o Tribunal de contas do Municipio..(EMPA) R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$