Em Remanso, norte da Bahia, a APLB Sindicato local recebeu críticas da administração municipal por não ter comparecido na tarde de ontem (11) à reunião que daria andamento às discussões em torno do reajuste do piso salarial dos trabalhadores em educação da rede municipal de ensino. De acordo com a prefeitura, a entidade representada em Remanso pela professora Rivânia Rodrigues não teria dado “qualquer explicação ou justificativa” para a ausência.
Em uma nota contestando afirmações da representante da APLB, a secretária Neila Regis detalhou o esforço feito para atender da melhor forma possível os trabalhadores em educação do município, ao mesmo tempo em que lamenta a “postura intransigente” do Sindicato. Ela lembra que o processo de negociação “pressupõe que as partes envolvidas sejam capazes demonstrar respeito”.
Neila relembra o andamento das discussões, ressaltando a disposição ao diálogo construtivo e relevando “a atitude intempestiva” da APLB ao paralisar as atividades sem sequer apresentar uma pauta, desprezando a realidade financeira e econômica do município e o parecer legal do Tribunal de Contas dos Munícipios (TCM).
Conversas encerradas
Por fim, a secretária reforça seu posicionamento ao declarar que as conversas foram encerradas com a APLB. “A responsabilidade de conduzir a educação em Remanso exige atitude, trabalho, competência, serenidade e responsabilidade. Não há como manter aberto canais de diálogo com quem falta a compromisso e se recusa a conversar, prejudicando professores e alunos que poderiam vir a ter os descontos devolvidos e as aulas repostas de forma consensual“. O Blog deixa o espaço reservado a algum representante da APLB de Remanso sobre o assunto.