Representante de entidade internacional conhece projetos para captação de água de chuva no Semiárido baiano

por Carlos Britto // 24 de abril de 2013 às 19:00

Visita internacionalO representante da Aliança Internacional para Captação da Água de Chuva (IRHA), Han Heijnen, está visitando o Vale do São Francisco para conhecer as experiências de aproveitamento da água de chuva, especialmente em comunidades acompanhadas pelo Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (Irpaa).

A IRHA tem sede em Genebra, na Suíça, e divulga em todo o mundo projetos e experimentos relacionados ao aproveitamento da água de chuva, principalmente em regiões áridas e semiáridas. A entidade também desenvolve trabalhos em escolas e universidades de países como Siri Lanka, Nigéria, Nepal, Colômbia, entre outros.

De acordo com Ham, os países com problemas de escassez de água, especialmente nas áreas rurais, como o Brasil, por exemplo, precisam assegurar o abastecimento a toda a população. Para ele, se no Semiárido brasileiro há um período de chuva que dura quatro meses em média no ano, se faz necessário que o país tenha programas que garantam a água para o povo o ano inteiro.

No Semiárido brasileiro, a mais conhecida tecnologia de captação de água de chuva é a cisterna familiar, que assegura a água para o consumo humano por um determinado período. No entanto, as diferentes fontes e alternativas de água de produção estão ganhando mais notoriedade, sendo até inseridas nos programas governamentais, como barragens subterrâneas, barreiros trincheiras e cisternas de enxurradas, por exemplo.

O representante da IRHA iniciará sua visita pelas comunidades do interior de Curaçá, no norte da Bahia. No final, as iniciativas vistas na região estarão presentes em um relatório da entidade internacional. (Fonte/foto: Ascom Irpaa)

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  1. Juazeiro-BA terra dos lordes.Muita tradiçao no comercio quando navegava pelo Rio Sao Francisco as barcas, num transito intenso de mercadorias.