Em artigo enviado ao Blog, o representante do Conselho Universitário (Conuni) da Univasf, Omar Babá Torres, fez vários contrapontos à entrevista exclusiva concedida pelo reitor pró-tempore, Professor Paulo César Fagundes. Um deles diz respeito ao fato do reitor afirmar que não aceitará indicações políticas para cargos na instituição, quando o próprio Paulo César foi fruto de indicação política.
Confiram:
Li com acurada atenção a entrevista do Reitor pró-tempore da Univasf publicada com exclusividade por esse conceituado blog no último dia 10. E assim o fiz, sem nenhuma resistência pessoal ou com pré-concebido juízo de valor contra o que buscava para me informar. Estive motivado tão somente pela consciência da minha responsabilidade de Conselheiro Titular do Conselho da Universidade (CONUNI), instancia máxima deliberativa, normativa consultiva e de planejamento daquela instituição (Art. 5º do Reg.Geral da Fundação Univ. Vale São Francisco), onde represento o público externo, ou seja, a sociedade a quem devo informações e explicações e que pressuponho seja a maior razão de ser dessa respeitável instituição de ensino superior.
O que foi apresentado e defendido pelo Senhor Reitor pró-tempore me fez refletir profundamente e suscitou a necessidade de dividir esclarecimentos com a sociedade que represento de forma a nos convencer se a profunda turbulência que faz balançar as paredes institucionais da Univasf é, efetivamente, necessária e benéfica para o presente e o futuro dela e dos seus beneficiários.
Assim, elenco algumas questões expostas na entrevista que entendo mereçam as explicações para o conhecimento e as devidas compreensões de todos.
Está dito que o Reitor pró-tempore, “Professor Paulo Cesar Fagundes já deixou claro seu recado: não aceitará indicações políticas para cargos na instituição”. É importante que a sociedade e a comunidade univasfiana saibam, para o devido convencimento, como será essa pretensa independência, vez que ele próprio é fruto de uma indicação política, portanto deve subordinação ao Deputado Federal Pastor Eurico, um quase desconhecido no Vale do São Francisco, que teve a sua eleição garantida pela maioria dos votos recebidos em Recife, Olinda, municípios da região metropolitana, Zona da Mata e Agreste.
É ele, portanto, um desconhecedor da Univasf, a quem chamou em ofício de UFVS, e sem atuação relevante no nosso Vale, a despeito dos 5.430 votos recebidos em Petrolina. É importante saber se também foram acionados, e como atuaram, representantes políticos como governadores, senadores, deputados federais e estaduais e demais lideranças da Bahia, do Piauí e do próprio Estado de Pernambuco onde a Univasf está presente. Se não, por que não foram procurados e só o Deputado Pastor Eurico mereceu essa distinção? Quem, além do Deputado Pastor Eurico, estaria cacifado para fazer indicações políticas na Univasf? Para as pessoas que têm nesta Universidade o mais importante instrumento de transformação de vida e desenvolvimento pessoal e coletivo, não é necessário que seja identificado e dado conhecimento de quem buscou o apoio extemporâneo do Deputado Pastor, que tumultuou o processo sucessório legal e impediu, até agora, a posse de um Reitor legitimamente eleito?
Adiante se lê que “Paulo César terá o desafio de administrar diferenças ideológicas dentro da instituição”. Administrar diferenças ideológicas não é o básico necessário em qualquer instituição democrática? Não era assim nas gestões que o antecederam? Ele próprio e o seu grupo não são resultados das diferenças ideológicas em convivência democrática na Univasf por todos esses anos? Inadmissível pensar que uma instituição que tem na busca do conhecimento plural e nas discussões das ideias a essência da sua existência passe a monologar em ordem unida.
Ao rechaçar o nome de “interventor” cujo figurino veste, mas parece lhe provocar desconforto, pelo menos semântico, o Senhor Reitor pro-tempore diz que “não existe um interventor aqui. O que existe é um papel de alinhar a instituição da maneira que a gente acha que a Universidade tem de seguir”. A vida ensina que não deveria haver prurido no uso desse termo, vez que interventor é, deveras, aquele que pratica uma intervenção, faz uma interferência. Exatamente o que faz o Reitor pró-tempore nesse processo.
Mas, pela preocupação que a sua fala traz, é justo, necessário e urgente que seja esclarecido o que é esse “alinhar a instituição da maneira que a gente acha…” Ora, se existe na Universidade um Conselho Superior (CONUNI) a quem compete “exercer a jurisdição superior da Univasf, em matéria de política universitária, administrativa, financeira, estudantil e de planejamento, e de pronunciar-se sobre consultas no âmbito de sua competência” (Art. 11 do mesmo Regimento) a que “gente” se refere o Reitor quando afirma a necessidade de um alinhamento? Será este Conselho despojado da sua atribuição institucional? Seria então um “alinhamento” subordinado a sua verdade pessoal ou ao grupo que representa e que teve rejeitado o seu projeto para a Universidade pela ampla maioria dos professores, alunos, técnicos administrativos e do próprio CONUNI? Seria um alinhamento ao Ministro da Educação ou ainda a alguma força estranha e desconhecida? Considerando que, pela indicação, ele representa o governo que domina o país e que recebe manifestado apoio dos alinhados daqui e, principalmente, do Deputado Pastor Eurico, que o indicou, será que pretende ignorar o papel institucional do CONUNI e dispensar a participação da comunidade universitária?
Tentará ele impor uma administração ditatorial que se contraporá e negará o ideal democrático e plural que marca a curta porém respeitada e vitoriosa trajetória da Univasf? Será que uma instituição composta por milhares de pessoas com sonhos, projetos e visões de mundos distintos merece o castigo de perder essa benéfica pluralidade que lhe dá energia e vida, para seguir sem pensar e questionar quem lhe diga o que é melhor e necessário? Não será demasiado maléfico pretender uma universidade sem participação coletiva?
A certa altura da entrevista ele diz que: “a gente vai ser técnico, fazer o dever de casa e colocar a universidade nos trilhos que ela tem de ficar”. Se pretende ser só técnico, por que todos os cargos estão sendo preenchidos por pessoas alinhadas com o projeto do grupo adversário à administração anterior? Se nos últimos 8 anos a universidade seguiu exitosamente uma linha administrativa e não há ninguém da administração anterior convidado a contribuir com a atual gestão, onde está o proclamado rigor técnico que pressupõe competência? Seria a administração anterior composta somente por incompetentes? E por que o seu grupo chega ao poder casuisticamente, e não pelo reconhecimento da competência? Se a universidade estava fora dos trilhos, como conseguiu realizar tanto e merecer o reconhecimento das autoridades, em todos os níveis, e do público usuário? Quais os trilhos que ela tem de ficar?
Por fim, sobre transição, disse “que há pessoas que colaboram e outras não”. Como a universidade é composta por servidores públicos que recebem salários pagos com o nosso dinheiro, é justo e necessário que saibamos nominalmente, para premiar ou censurar, quem foi convidado a contribuir e colaborou ou não colaborou.
Oportunamente a sociedade deve ser informada porque o açodado desmonte da estrutura técnico-administrativa do Hospital Universitário (Hospital Escola da Univasf), antigo Hospital de Traumas. Sabemos que ele mereceu precioso tempo e energia de dezenas de pessoas até formar a equipe que o colocou numa condição de excelência e de importantíssimo equipamento público salvador de vidas.
Mas isso fica para outro momento.
Omar Babá Torres/Conselheiro – Conuni
Excelente colocações!!!!
Excelentes esclarecimentos à parcela da população que não tem contato direto com a Universidade e não sabe do tamanho das manobras POLÍTICAS que estão sendo IMPOSTAS na UNIVASF. É com extrema vergonha que vejo esse tipo de interferência na instituição. Esse desmonte descarado está trazendo danos irreversíveis à NOSSA UNIVERSIDADE. Pelo jeito, nós alunos, teremos que invadir e acampar na reitoria até que esse impostor seja deposto.
Já conhecemos Babá de outros carnavais. Petista dos mais esfuziantes. É o famoso sujo falando do que não está bem lavado.
Os amigos de outrora guiados completamente por uma ideologia, inoculada dentro do modelo administrativo da Univasf, por um infortúnio criado pela malandragem das eleições, foram temporariamente apeados do comando da Universidade.
Apegados que são aos cargos e politicagem presente, choram copiosamente,, assumem o papel que lhes cabe, viúvas do Tolentino.
Concordo que o interventor é fraco, pois não o fosse, não estaria tendo essa reação toda.
Farinha pouca, meu pirão primeiro.
Babá, embora cego às mutretas petistas, não mentiu no seu texto. Muito pelo contrário, mostrou que o interventor não terá sossego. E não poderá ter, pois o regime democrático que somos submetidos não convive com intervenção.
Aliás, o Senhor Paulo César, a quem reconheço como um ótimo profissional de saúde, não possui a simpatia e a capacidade de liderar uma convivência pacífica em um ambiente com “diferenças ideológicas”. Poderia ser cômico (ou ingênuo), se não fosse trágico.
Esse filme eu já sei como acaba: o artista morre no final.
O fato do Baba, adorador do regime cubano, ser membro do cununi atesta a venezualizacao da univasf. Sem formação acadêmico e com pífia atuação no meio sindical esse Baba é porta voz dos que nada fazem e defendem exclusivamente regalias , via cargos. Na verdade o Baba aproveitou e foi para Havana, viver com sua nova esposa. Que Deus tenha misericórdia da Univasf
Senhor Maurício,
O sei aleivoso comentário pode advir de uma informação equivocada que algum desavisado lhe passou ou de uma deslavada e intencional mentira descaradamente assacada contra mim. Esclareço que estou no CONUNI indicado por uma Loja Maçônica, instituição que me aceitou a cerca de 20 anos. Tenho orgulho de pertencer a essa Ordem secular pela sua gloriosa história de lutas e apoios às causas libertárias da humanidade, a despeito dos
equivocos de dirigentes e membros atuais no Brasil. Ela pugna pela tolerância, através do convívio entre contrários e junto com o seu lema de Liberdade, Igualdade e Fraternidade traz o desprezo pela tirania, a ignorância e os preconceitos.
À sua falsa acusação de ” pífia atuação sindical”, lanço o desafio de tornar público, com provas documentais, em qual sindicato militei. Jamais fui dirigente sindical e afora a participação na criação do Sindicato dos Jornalistas de Juazeiro, na década de 80, que nem sei se ainda existe, jamais me filiei ou atuei em algum.
Quanto a minha vida privada, ela não lhe diz respeito. Ela pertence a mim, à minha família e aos entes queridos que me cercam. Desculpe-me se lhe causei decepção ou sofrimento com um hipotético casamento em Cuba. Não sabia do seu interesse por mim, mas, ainda que respeitando profundamente as opções de todas as criaturas, sou convictamente hétero sexual.
Maurício, eu não sabia de sua paixão por Babá. Fico triste por você, pelo visto você não tem chances, hétero. Fica com Deus.
Pois é Bingo, eu tenho a coragem de escrever assinar o meu nome verdadeiro e colocar foto. E você o que faz? Se esconde no anonimato de um pseudônimo. Tenha coragem, se mostre e discuta o conteúdo. Diga do que não concorda. Tentar desqualificar a pessoa de quem discorda para desviar o foco da discussão é uma pratica fascista e de quem teme o debate democrático.
Com toda certeza
Lamentável ver a Univasf sendo administrada por um interventor.
Espero que o ódio não faça ela ficar igual ao Brasil, não mão de um irresponsável e egoísta.
E para castigar as coisas sempre pioram.
Senhor Maurício,
espero que a sua manifestação preconceituosa e eivada de equívocos seja fruto apenas de informações distorcidas que alguém desavisado lhe oasfou.. Se lhe interessa a verdade, informo que fui indicado para para representar o público externo pela Maçonaria, instituição que me aceitou a cerca de 20 anos stras, e que, a despeito de equívocos de alguns dirigentes participantes atuais no Brasil, tem na sua admirável história a defesa e a participação nas lutas libertárias da humanidade. Pugna pela convivência entre os contrários e despreza a tirania e a ignorância. A sua acusação de “pífia atuação no meio sindical” é maledicente ou descaradamente uma mentira intencional, pois jamais tive qualquer participação como dirigente ou sequer fui filiado a um sindicato. O senhor está desafiado a publicar em qual sindicato atuei depois da participante na fundação do Sindicato dos Jornalistas de Juazeiro, na década de 80 e que nem sei se ainda existe. Quanto a minha vida privada, não lhe diz respeito pois pertence a mim e aos meus entes queridos. Para o seu desapontamento e tristeza, vamos muito
bem, obrigado. Se porventura lhe despertei ciúmes ou decepção com um hipotético casamento em Cuba, perdoe-me, não sabia dos seus sentimentos por mim. Respeito as opções de todos, mas convictamente sou hétero sexual.
Senhor Maurício,
espero que a sua manifestação preconceituosa e eivada de equívocos seja fruto apenas de informações distorcidas que alguém desavisado lhe passou.Se lhe interessa a verdade, informo que fui indicado para para representar o público externo, pela Maçonaria instituição que me aceitou a cerca de 20 anos atras, e que, a despeito de equívocos de alguns dirigentes e participantes atuais no Brasil, tem na sua admirável história a defesa e a participação nas lutas libertárias da humanidade. Ela pugna pela convivência entre os contrários e despreza a tirania e a ignorância. A sua acusação de “pífia atuação no meio sindical” é maledicente ou descaradamente uma mentira intencional, pois jamais tive qualquer participação como dirigente ou sequer fui filiado a um sindicato. O senhor está desafiado a publicar em qual sindicato atuei depois da participação na fundação do Sindicato dos Jornalistas de Juazeiro na década de 80 e que nem sei se ainda existe. Quanto a minha vida privada, não lhe diz respeito pois pertence a mim, a minha família e aos meus entes queridos. Para o seu desapontamento e tristeza, a minha família e eu vamos muito
bem, obrigado. Se porventura lhe despertei ciúmes ou decepção com um hipotético casamento em Cuba, perdoe-me, não sabia dos seus sentimentos por mim. Respeito as opções de todos, mas convictamente sou hétero sexual.
Ver alguém falar de “venezualizacao da Univasf” e atacar o sr. Omar de forma tão covarde como esse (suposto) Mauricio fez é ato de baixa covardia que revela, dentre outras sandices, a imbecilidade de quem fez o comentário. A atuação do sr. Omar no Conuni é exemplo para todos os demais conselheiros, com imparcialidade, isenção, e justiça, sempre se manifestando com muita pertinência e razoabilidade. Sou vosso admirador, Omar. Parabéns por vosso texto e sigamos na luta.
Omar Torres (Babá), parabéns pelos cometários a avaliação lúcida, os fascistas usam pseudônimos para atacar e ofender, são covardes, não assumem a sua identidade por que tem vergonha, são sustentados pelo ódio e pela ignorância, Babá é homem de luta e de coerência na defesa firme dos seus pensamentos e ideais.
Esse é o o Curriculum do Sr Babá: https://www.brasildefatope.com.br/2019/04/02/a-comunicacao-sempre-tem-um-projeto-politico-afirma-o-radialista-omar-torres
O ponto máximo é uma foto com o Lula. Nao vale se esconder em instituições seculares, viu Babá.
Movimento sindical e dito popular se confundem com PT, PCdoB, tribuna operária, ….
Que Deus tenha misericórdia da Univasf
Excelente colocações, Omar Torres. Petrolina é privilegiada por contar pessoas lúcidas como você. Me impressiona as vozes que aparecem para defender o reitor interventor. Estes, sem argumentos partem para ataques pessoais e o que é pior, completamente infundados. Lamentável.
Gente, o Maurício Gomes é Fake. Não tem identidade, não aparece, é fraco das ideias, não tem argumentos. Não é ninguém perto de Omar Torres Babá. Sinto pena desse reitor que tem aliados dessa natureza. Obrigado, Babá, pelos esclarecimentos.