O presidente da Associação dos Trabalhadores dos Músicos do Vale do São Francisco, Delmiro Bitencourt e o secretário da Associação, Fred Pontes ratificaram as irregularidades do 13º Festival Nacional Edésio Santos da Canção 2009. De acordo com os representantes, a lei n º1501/1997 diz que o festival é municipal, e não nacional.
“Foram muitas irregularidades cometidas por esse secretário que não tem competência para assumir o cargo. A primeira é que o festival é municipal e foi divulgado a nível nacional. Segundo, que a região não tem nenhuma escola de música para os artistas disputarem com outros formados em faculdades de músicas, então Juazeiro ficou de fora do festival. Terceira irregularidade é que a Prefeitura Municipal ainda não prestou contas dos gastos com o evento, mas nós sabemos que os investimentos foram de R$ 280 mil“, afirmou Delmiro Bitencourt.
O presidente comentou ainda sobre a declaração da Assessoria da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Turismo e Lazer, que afirmou que Juazeiro não tinha 20 músicas para concorrer ao Festival, e que a vinda dos outros artistas promoveu o intercâmbio cultural. “Se Juazeiro não tem 20 músicas para participar do festival é porque o poder público nunca fez nada para que existisse alguém capaz. E a secretaria ainda faz um evento pirotécnico com o dinheiro do povo. Que façam, mas com o dinheiro deles, porque o dinheiro público a gente vai cobrar na justiça.”
De acordo com Fred Pontes, quem deve responder sobre essa questão é o prefeito Isaac Carvalho. “Esse Festival caracterizou a péssima gestão do dinheiro público, eu acho que o prefeito tem que se revestir dessa responsabilidade e se apresentar ao público para esclarecer os fatos”, pontuou.
Os representantes informaram que já estão protocolando um documento para acionar a Justiça e organizando um abaixo-assinado para que o secretário de Cultura, Pedro Alcântara Filho, seja afastado do cargo.
A equipe do Blog tentou falar com o secretário de Cultura, mas não conseguiu. Vamos tentar que ele participe do Programa Carlos Britto no Ar, às 16h, na Grande Rio AM. Aguardem mais informações.
Esse tipo de pensamento e atitude envergonha os juazeirenses ou quem nela mora. Querer regionalizar ou reduzir um evento cultural apenas aos cidadãos juazeirenses é retroagir demais! O artista “da terra” tem muito a ganhar com festivais dessa natureza. Na troca de experiências, no conhecimento de outras sonoridades executadas por esse Brasil afora. Tem a ganhar no profissionalismo, na necessidade de estudo, no aprimoramento da sua arte. E o povo ganha no prazer de apreciar a diversidade de nossa música e na compreensão da arte e cultura como expressões de sua identidade e como necessidade básica. “A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte!” E quer continuar a andar pra frente. Parece que nos acostumamos com festivais feitos por obrigação, com premiações ridículas, produção pobre, jurados com pouca competência e músicas com a mesma temática: Rio, peixe, carranca, menino pobre, bossa nova… Juazeiro sempre foi terra de músicos muito bons. E não é apenas um Festival que mede a qualidade da produção feita por aqui. São muitas variáveis, bem muitas! Mas há que se pensar sobre isso também.
Rogério fala do que é próprio a ele. O resto é briga paroquial que não tem nada a ver com o estado puro da arte. Quem foi ao festival com o coração aberto e ansioso por boa música não se arrependeu . Quanto a questão de verbas , se aconteceu ou não irregularidades a Justiça é o lugar certo para a discussão.
isso é choro de perdedor, eles querm mesmo é um festivalzinho de bairro…, o povo de juazeiro é assim mesmo, so pensam pequeno, tudo nessa cidade é subdimensionado (ruas, avenidas, shopping, ponte, rodoviaria, supermercados (com rara exceção) e agora querem tb subdimensionar o festival).
morei em Juazeiro por 5 anos, muitas amizades cultivei…
para q tanta zuada por águas passadas? o assessor foi até legal em dizer q ñ tinham 20 artistas preparados para uma competição nacional (20 é um número enorme), pois como foi comprovado, não há sequer um…
não ter artistas preparados não significa não ter artistas… significa que tem artistas, só que não estão preparados…
nomes com Ivete, João Gilberto, Galvão… eles são de Juá, mas fizeram sucesso pelo mundão, pois se ficasse por aí, ainda seriam um monte de João Ninguém, dos que vivem em Juá, talvez só o Targino não tem do que se lamentar, mas tampouco ele participa de festivais…
por acaso conheço o jornalista Leal, e sei que ele é de uma família de músicos, cujo pai tocou com grandes nomes da música brasileira, inclusive com João Gilberto, nunca conheci alguém que ame tanto Juazeiro quanto ele, e também conheço a Lidiane que publicou o dizer de Leal no diário on line, e considero infeliz essa publicação dela, pois duvido que essa afirmação não tenha sido mais como um desabafo em “off”, do que como o “porta voz” da prefeitura…
mas a vida é assim mesmo.
Durante todos os anos em que morei em Juazeiro, percebi que muitos “nativos” são xenófobos, mais de uma vez me convidaram a ir embora de lá, me ofendendo de graça, sem motivos aparente, a não ser que ser de fora seja uma ofensa…
João fez sucesso no Rio de Janeiro, Ivete em Salvador, então porque os músicos locais não seguem estes exemplos e vão atrás de vossos sucessos e sonhos seja aonde for? se vieram artistas de fora para competir em Juá, é porque eles acreditam neles…
Vejo a Lei Municipal que institui o Edésio Santos como uma obrigatoriedade de execução do mesmo, e não de limitação de seus membros participantes…
este ano não teve Juazeirenses classificados? que isto sirva de lição, para que no ano que vem a música brasileira evolua, e novos Juazeirenses possam brilhar nessa constelação…
Mas sim pelo talento…
jamais pela imposição…
lembrando que a idéia dos festivais é revelar grandes artistas nacionais, e não locais… se o de Juá se limitar aos Juazeirenses, Elmar não poderia participar (pois é de Casa Nova), nem Fabiana Santiago (pois é Paulista e mora em Petró)…
por isso vos digo amigas e amigos, abra os vossos corações para o amor, e saibam apreciar e aproveitar, as novas oportunidades que um festival nacional há de proporcionar…
No demais… que saudades do Rio São Francisco…
Duas pessoas sem credibilidade na cidade de Juazeiro. Acho que isso deve ser algum problema pessoal, porque só vejo denúncias vazias e sem cabimento. Esse governo que ai está, deixa um pouco a desejar em outras areas, mas na cultura, acho que está bem e o festival foi maravilhoso. So ouço elogios.
Foi o melhor festival que Juazeiro já teve!!!! E olha que acompanho os festivais desde sempre!!! Porque será que essas duas pessoas não estavam concorrendo? Bebela é uma pessoa ilustre de Juazeiro e merecia alguém na família que acompanhasse o talento, a garra e a commpetencia que ela teve e tem ainda hoje!!! Palmas para Bebela…. Juazeiro precisa torná-la um patrimonio vivo cultural de Juazeiro.