Podem chegar neste sábado (16) ao Recife os restos mortais do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) e dos demais assessores que morreram junto com ele em um acidente aéreo ocorrido nessa quarta-feira (13) em Santos, no litoral paulista. Segundo a previsão do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), o velório pode ocorrer no mesmo dia e o enterro ficaria para o domingo (15).
Ainda nessa quinta (14), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), comunicou, após reunião com o governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), que todos os restos mortais serão liberados juntos, à pedido das famílias.
De Lyra Neto, Geraldo ouviu que até essa noite nenhuma das vítimas haviam sido identificadas. “Há a possibilidade desses trabalhos serem concluídos no dia do sábado. Não tem a certeza do dia e não tem a definição do horário”, disse o prefeito.
Eduardo será velado no Palácio do Campo das Princesas e enterrado no túmulo do avô, Miguel Arraes, no Cemitério de Santo Amaro. Uma missa fúnebre será realizada na Praça da República, em frente à sede do Governo de Pernambuco.
É possível que os assessores do ex-governador também sejam velados no mesmo local. Segundo nota divulgada pelo Governo do Estado, os corpos de Eduardo e do jornalista Carlos Percol devem seguir em um carro do corpo de bombeiros até o Palácio quando chegarem ao Recife.
Segundo o diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter) de Santos, Aldo Galeano, a prioridade da polícia civil é fazer a liberação dos corpos das vítimas.
Liberação
Segundo o delegado, o prazo para liberação dos corpos, que estão no Instituto de Medicina Legal (IML) na capital paulista, vai variar de dois a três dias. Os restos mortais serão separados conforme o material genético recolhido. Esse trabalho depende também do tempo de demora da chegada de amostras de DNA dos parentes das vítimas.
Aldo Galeano informou ainda que a Polícia Civil apura se houve homicídio culposo. “Vamos apurar se houve negligência, imperícia ou imprudência. Isso pode envolver desde o piloto – se foi uma falha humana, estaria extinta a punibilidade porque ele faleceu no acidente, e pode envolver problemas de manutenção, de defeito da aeronave”, afirmou. (Fonte: Ne-10/foto reprodução)