A polêmica sobre a terceirização dos trabalhos do matadouro de Petrolina ganhou corpo na manhã de hoje durante uma reunião na Câmara Municipal de Petrolina.
O debate girou em torno da possibilidade, através decreto legislativo, da suspensão do contrato firmado entre a prefeitura e a empresa contratada para administrar o matadouro.
De acordo com os vereadores, a prefeitura deveria ter levado a discussão ao legislativo para que houvesse um amplo debate com as partes envolvidas e interessadas no assunto.
De acordo com o ex-gestor do matadouro, Ronaldo Souza há deficiência no serviço do matadouro, e essa questão não foi aberta para a população. “Houve um grande erro da gestão municipal, de não abrir uma discussão para saber a opinião da população e dos marchantes. Quem convive com essa situação no dia-a-dia não foi valorizado”, disse Ronaldo.
A vereadora Maria Helena sugeriu a criação de um decreto legislativo para cancelar o contrato atual do matadouro. “Vamos amadurecer a idéia desta Casa produzir um decreto legislativo sustando esse contrato, e só a partir de 2010 discutir um modelo de gestão para o matadouro”, sugeriu a vereadora.
Depois do pronunciamento de Maria Elena, a vereadora Cristina Costa se posicionou favorável a idéia de sustar o contrato. “Esse ajuste de conduta também é um subsídio que serve para nós vereadores encaminharmos o decreto legislativo para tentar suspender esse contrato, mas sempre coloquei a linha do dialogo, nada de agir politicamente pela linha da emoção”, ressaltou.
É um caminho sem volta. O matadouro não pode ser gerido pelo município e sim pela iniciativa privada. As maiorias das estradas privatizadas estão em bom estado de conservação, assim como serviços públicos que foram ofertados a empresas que conseguem fazer uma melhor gestão dos mesmos. Muitos municípios estão passando vários de seus serviços para a iniciativa privada, pois os mesmo na mão das prefeituras, governos estaduais e federal. Não passavam de cabides de empregos e sem resultados positivos para a sociedade. Que o digam as agências reguladoras que não conseguem fazer nada em beneficio do povo. Deve ser dada uma concessão para tirar do município os gastos com pessoal e desvios de dinheiro como ocorrem com freqüência em vários setores dos nossos governos.
È preciso sim controlar e fiscalizar. Mas trazer de volta para o município é um erro. Em Juazeiro houve uma grande mudança depois que entregaram a administração para a mão da iniciativa privada. Temos que evitar que certos serviços municipais, sejam usados de forma política e colocado a disposição de pessoas que não tem o menor interesse em melhorias.
Pensem nisso.
É impressionante como a saúde pública esta sendo conduzida por esse governo. É sabido que a ADAGRO ainda não interditou o matadouro porque esta buscando uma solução menos dramática para petrolina. O próprio secretário da agricultura tem conhecimento do que pensa o órgão, as intalações estão fora dos padrões do RIISPOA, bem como das Normas e Legislação vigentes para abatedoros frigrífrico. A inspeção é um caos e as carcaças especilmente de Caprinos e Ovinos sõa tão sujas que os compradores do bodódromo, maior polo consumidor, tem preferido comprar animais abatidos de outros locais a exemplo de Dormetes.
O matadouro já esta dentro da área urbana o que não é permitido, alem do mais a tercerização nas condições de hoje será um prejuízo para o município. Esse dinheiro deveria ser emprgado numa contratção de uma firma com capacidade técnica para a elaboraçõao de uma nova projeto e ai sim poderá se pensar numa terceirização. A ADAGRO não está disposta a fornecer licença de funcionamento para esta empresa explorar o matadouro, pelos fatos acima descrito. Essa informação é do conhecimento do secretário da agricultura do município. OLHA A SAUDE PÚBICA EM JOGO MAIS UMA VEZ.
A UNIVASF vai resolver isso!
É uma pena que alguns gostem de misturar saúde de pessoas com a de animais. Vamos fazer um debate construtivo Watergate. Criticar é valido, fazer piada sem graça é coisa de gente que não tem maturidade.