A Polícia Federal (PF) lançou, nesta sexta-feira (26), a Operação ‘Tork’, uma investida direta nas suspeitas de corrupção que pairam sobre a Prefeitura de Água Preta, situada na Zona da Mata Sul de Pernambuco.
A operação tem como foco a investigação de supostos benefícios ilícitos recebidos pelo prefeito Noé Magalhães, e faz parte de um desdobramento das investigações da Operação ”Dilúvio’, que aconteceu em dois momentos do ano passado.
Na operação de hoje, a PF executou 10 mandados de busca em endereços de pessoas físicas e jurídicas, que se estenderam a endereços na capital pernambucana e na Região Metropolitana. Os alvos estão sujeitos a penas que, se forem somadas, podem chegar a 32 anos de reclusão, além de multa.
Operação Tork
A Operação Tork prossegue o trabalho da Delegacia de Repressão a Crimes de Corrupção e Desvio de Recursos Públicos, iniciado com a Operação Dilúvio. Esta última revelou uma rede de delitos, como corrupção, desvio de verbas públicas, fraudes em licitações, lavagem de dinheiro e agiotagem, supostamente relacionadas a agentes públicos, servidores, empresários e particulares.
Desdobramentos
Noé Magalhães, prefeito de Água Preta, anteriormente detido durante a segunda fase da Operação Dilúvio em setembro de 2023, retomou seu cargo neste mês. Contudo, a continuidade das investigações levou à realização dos atuais mandados.
Fatos novos
As autoridades federais destacam uma série de práticas suspeitas na gestão municipal, incluindo contratos emergenciais com uma empresa que teria arcado com despesas pessoais extravagantes, como passagens internacionais em classe executiva para o prefeito e sua esposa.
Operação Dilúvio
A primeira fase da Operação Dilúvio, iniciada em maio de 2023, já apontava para uma rede mais ampla de envolvimento em atividades ilícitas, incluindo tentativas de obstrução da justiça. (Com informações do Diário de Pernambuco)