Um requerimento (267/19) de autoria do vereador Ronaldo Silva, aprovado na sessão plenária desta terça-feira (27) na Casa Plínio Amorim por 20 votos a zero, solicita do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, uma cota habitacional do Programa ‘Minha Casa Minha Vida’ para os profissionais de comunicação da cidade.
De acordo com o autor da proposta, outras categorias já foram contempladas pelo programa – a exemplo de cabos e soldados da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), mototaxistas e pessoas com deficiência. Faltava a dos comunicadores. “Eu conheço muitos jornalistas que não têm sua casa própria”, argumentou.
Ronaldo informou também que vai propor uma audiência pública, no mês de setembro, para convidar os representantes da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, responsáveis pelo Minha Casa Minha Vida. A intenção, segundo ele, é fazer com que os imóveis do programa que foram invadidos ou trocados por motos, bicicletas e até carroças possam ser retomados pela Caixa e disponibilizados para financiamento aos comunicadores. “Esses imóveis não são dados, eles são vendidos”, frisou.
O vereador disse já ter entrado em contato com o Sindicato dos comunicadores em Petrolina no intuito de fazer um levantamento dos profissionais que ainda não têm moradia própria. Ele também deverá solicitar do secretário Giovanni Costa (Desenvolvimento Urbano e Habitação) o mesmo em relação aos imóveis invadidos, vendidos ou trocados. “Moradia é um direito de todos. Tenho certeza que o prefeito irá atender a nossa reivindicação”, finalizou.
Como é que este país melhora,cada grupo quer se proteger,se são brasileiros todos tem direitos iguais, tá parecendo com os fura filas da saúde,quem tem preferência são os protegidos desta política maldita.
É complicado. O minha casa minha vida surgiu com o propósito de ajudar as pessoas mais carentes, e não um determinado grupo caracterizado por sua função trabalhista…
Acho que o programa tem que ser para todos em cima de uma faixa salarial média. Já não basta as instituições serem caras, ainda vem politico querendo levar vantagem com uma categoria para ver se mantem o cargo ano que vem.
O problema de muitos brasileiros é só pensar em si e os outros que se virem.