Ao comentar as recentes ações adotadas pelo Ministério Público da Bahia (MPBA), como a recomendação para que não se renove o contrato de gestão do Hospital Espanhol, em Salvador, e de investigações – a exemplo da que foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (2) para apurar a compra de testes de Covid-19 -, o governador Rui Costa (PT) ressaltou a necessidade de “separar alhos e bugalhos”.
Para o chefe do Executivo baiano, é preciso distinguir fiscalizações sobre comportamento ilícitos e exageros pontuais cometidos por pessoas individuais.
“A gente tem coisas que precisam ter o mínimo de bom senso. Você notifica um órgão público, dá 10 dias e, no dia seguinte solta nota pra imprensa, falando que não recomenda renovação. Quem iria renovar contrato de emergência? De onde saiu essa ideia?”, indaga, falando especificamente do caso do Hospital Espanhol.
Nesta semana, o Ministério Público Federal e o MPBA emitiram uma recomendação conjunta neste sentido, levantando suspeitas de superfaturamento na compra de equipamentos pela Organização Social INTS, responsável pela gestão da unidade de saúde durante a pandemia. Os órgãos questionam também o processo licitatório para a definição da entidade.
Em resposta, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) fez uma representação ao Conselho Municipal do Ministério Público. “Quanto é razoável de prazo pra licitação? No momento que foi feita a taxa de crescimento, estava em 40% por dia. Quantos dias a gente tem que esperar? Um mês?”, criticou Rui. As declarações foram feitas durante a celebração da Independência da Bahia, que este ano ocorreu apenas na presença de autoridades públicas no Largo da Lapinha. (Fonte: Bahia Notícias)
Eu Tatianne surda família casa quer