Para Walfrido Ávila, presidente da Tradener, a privatização de empresas como a Eletrobrás é reivindicada pela parcela consciente da sociedade brasileira há bastante tempo, como forma de dar um basta ao financiamento pelos contribuintes, por meio do Tesouro Nacional, de estatais falidas, administradas com cabides e abertas a uma série de dificuldades, ou talvez facilidades, operacionais e administrativas. Entra Governo, sai Governo, ninguém nunca buscou, de fato, fazer essas estatais funcionarem de forma eficiente, sem custos adicionais para a sociedade, contando quase sempre com a passividade dos contribuintes, no fim da linha.
Na avaliação de Walfrido, quer parecer que essa passividade chegou ao fim e não tem mais sentido manter essas empresas sob o comando do Estado. É melhor realizar e estancar os prejuízos públicos, e passar as empresas para uma administração mais eficiente pela iniciativa privada, embora ele também destaque nesse cenário a recente e relevante atuação do ministro Fernando Coelho Filho, à frente do Ministério de Minas e Energia, e sua equipe altamente qualificada, que, apesar das dificuldades que atingem o setor público como um todo, conseguiu estabelecer e dar andamento a uma agenda adequada para enfrentar os principais problemas setoriais digna de elogios.
Outra questão fundamental que Walfrido Ávila aborda e que em sua opinião apenas começou a ser enfrentada foi o risco hidrológico, que trava todo o setor elétrico há muito tempo.
“Apesar do profundo empenho de muita gente, não se conseguiu avançar em relação ao GSF, o que não significa que o problema deva ser esquecido. É preciso reconhecer que essa é a verdadeira herança maldita da gestão anterior e não é uma situação fácil de ser resolvida, mas temos que continuar empenhados na busca de uma solução para o futuro, pois não tem cabimento pensar em um novo setor elétrico com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) paralisada por causa dos débitos de GSF”, acredita.
Temor
Um dos pontos mais sensíveis dos comentários de Walfrido Ávila é a saída do ministro Coelho Filho do MME. O executivo da Tradener teme que isso desencadeie uma preocupação do setor elétrico e sugere que se debata a respeito da sua sucessão. Ele lembra que a iniciativa privada, que representa a parcela da sociedade capaz de recolocar o Brasil na trilha do crescimento econômico, não deveria ter outra postura a não ser demandar que o novo ocupante da Pasta, Moreira Franco, esteja totalmente alinhado com a política de modernização do setor elétrico, de privatização da Eletrobrás e de imediata abertura do mercado livre.
Para Walfrido, não tem qualquer sentido o Brasil perder tempo com alguém que aceite olhar pelo retrovisor, com saudade do passado e sem ação no presente. Ao contrário, tem que ser uma pessoa com perfil semelhante ao do atual Ministro, com olhar visionário, elevado e para a frente, pensando e agindo com urgência no aperfeiçoamento que o setor elétrico merece. (Fonte: Fran Press Comunicação)
Pelo o amor dos meus filhinhos né… Fernando Filho estava nesse cargo por que ele e o pai apoiam o governo o desgoverno Temer, o motivo da preocupação do mercado aí sim foi a saída do secretário executivo, o que na prática também não muda nada, porque quem comanda todo esse processo de privatização é o gato angorá Moreira Franco, aliás esse governo deve está faminto para por as mãos nessa grana da venda do patrimônio público.