Samu de Petrolina emite pronunciamento sobre acusação de negligência e se defende

por Carlos Britto // 24 de maio de 2019 às 18:16

Foto: Ilustrativa

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Petrolina enviou nota respondendo a uma moradora do bairro Rio Corrente, zona oeste da cidade, que acusa um médico do serviço de negligência. Segundo Kei Sisirlei Silva, disse que sua mãe faleceu porque o profissional não ter enviou uma ambulância para socorrer a idosa quando ela passou mal em casa.

Acompanhe a nota, na íntegra:

Com relação ao atendimento prestado à senhora Jovina Dias da Silva, o Samu de Petrolina esclarece que o médico plantonista – que atendeu ao chamado feito pela filha da paciente – fez as perguntas necessárias respeitando o protocolo preconizado pelo serviço.

Ao ser informado que a paciente estava consciente, com pensamentos ordenados e com o único sintoma sendo uma queda de glicose (açúcar), explicou que essa situação não se enquadrava numa urgência.

O Samu destaca que a conduta médica foi correta e que, inclusive, o profissional explicou à filha da paciente procedimentos a serem feitos em casa e o porquê não seria possível encaminhar a ambulância do Samu para atender uma queda de glicose.

Cabe ressaltar que os médicos do Samu seguem um protocolo de perguntas para verificar quais os cuidados devem ser tomados em cada caso. Apenas quando é constatada a urgência, a ambulância é encaminhada imediatamente.

Infelizmente,as informações repassadas ao Samu no momento do atendimento não apontaram qualquer sintoma que levasse ao diagnóstico de infarto.

Samu de Petrolina emite pronunciamento sobre acusação de negligência e se defende

  1. Sincero disse:

    Mas esse tempo em que fazem o interrogatório, é o tempo que a pessoa morre. Com certeza o objetivo desse protocolo é fazer com que a pessoa morra logo e não dê trabalho ao Estado.

  2. Dreda disse:

    Sinto muito pela sua mãe. Mas o médico do samu estava certo. Se a glicemia baixar e o paciente ficar inconsciente, pode ser necessário fazer glicose na veia, e aí é necessário o atendimento. Se a paciente está consciente, é só dar comida na hora. O que atrasou o samu aí foram as imprecisões das suas informações. Não era só hipoglicemia, ela estava infartando. Quanto a bater o telefone na cara, ninguém no samu é obrigado a ficar ouvindo desaforo.

  3. ARMANDO HENRIQUE BORTOLINI disse:

    Lamentável. Na primeira de julho de 2019, passei por onde havia ocorrido houve um acidente na Cohab Massangano, a menos de 100 metros de unidade do SAMU. Retornei em torno de 30 minutos depois e a pessoa ainda se encontrava no mesmo local, deitada no chão, com sangramento, aguardando atendimento. O detalhe é que tinha veículo estacionado na garagem do SAMU. Esperar o que mais desse país?

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