Caros amigos e amigas todas,
Há quem alegue que se há o 08 de março, Dia Internacional da Mulher, o que as mulheres negras querem mais??????????? Dividir as lutas das mulheres??????????? Argumento antigo que deve ser superado.
O 08 de março de fato simboliza o Dia Internacional da Mulher, de todas as mulheres, e entende que a opressão de gênero é comum a todas, mas não consegue enfatizar a situação de opressão particular, por exemplo das mulheres negras. Era necessário construir uma data para simbolizar quem somos e como vivemos enquanto negras.
Na verdade a MULHER de hoje, além de querer espaço na luta contra o machismo, também tem que lutar contra o RACISMO. Essa é a grande diferença da luta das mulheres negras do nosso país. O preconceito enfrentado por mulheres negras é DUPLO.
Nessa data, a Secretaria Municipal da Mulher do Município de Petrolina estará nesse sábado, dia 25, comemorando e dando visibilidade ao DIA INTERNACIONAL DA MULHER NEGRA, dia de lutas e conquistas. Estaremos homenageando mais de 100 mulheres das mais diversas localidades da nossa querida Petrolina.
Dando continuidade a essa data estaremos também comemorando o Dia do Motorista, onde estaremos homenageando as mais de 20 mototaxistas, taxistas e motoristas de transporte coletivo da nossa cidade, como também algumas trabalhadoras rurais pelo seu dia, e nossa 5ª exposição de Mulheres Talentosas, que acontecerá no horário de 8h às 14h na Tenda do Bambuzinho Bar. Contamos com a participação de todos e todas as amigas petrolinenses.
Teremos também:
Estética;
Danças;
Comidas típicas;
Panfletagem sobre nossos direitos;
Depoimentos de mulheres negras vencedoras;
Artesanatos típicos e muita, muita animação.
Participem conosco e dêem credibilidade que todos e todas desejamos para que tenhamos uma Petrolina igual para todos e todas.
Gratíssima,
Maria dos Anjos Fonsêca de Araújo
Secretária da Mulher do Município de Petrolina.
Maria dos Anjos essa homenagem vem em boa hora; todas as mulhres querreiras merecem essa homenagem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
principalmente mulhres com uma pele de cor tão forte e que a cada dia ganha mais espaço na sociedade Brasileira!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Parabens mulhres e parabens a Secretaria da mulher que teve a iniciavita de homenagear as mulhres negras.
pura demagogia, falta do que criar, em vez de homenagens precisa é criar políticas de inclusão para as mulheres negras isso sim, homenagem é jogar pra mídia, qual foi o critério de homenagem às mulheres negras?? qual movimento elas participam??? ah pra cima de nós não vem não que não cola
“enquanto negra” hilário. Comunicado mais para o “Samba do Crioulo Doido”, tipo pague um e leve três…
Parabéns por mais essa iniciativa, estou acompanhando os trabalhos e as ações de Políticas Públicas para as mulheres do nosso Município onde não só está havendo prevenção, também está havendo acompanhamento a essas mulheres. Parabéns e continue firme.
Não é demagogia não. Existe em nossa cidade várias organizações que já trabalham contra o racismo a exemplo da UNEGRO. Parabéns Secretária, continue assim.
Qual dia será comemorado o dia da Mulher Branca?
Quero parabenizar a toda equipe Municipal da Mulher por esta iniciativa de comemorar o dia da mulher negra em nossa cidade, porque sei que as mulheres negras tem em qualquer lugar do mundo seus direitos violados principalmente pela cor da sua pele. Sou homem negro, vítima de preconceito racial e imagino o que acontece com uma mulher negra numa sociedade machista como a nossa. Parabéns Secretária pela ação do dia 25, são atitudes como essa que construimos uma sociedade mais justa. Há vocês da Secretaria da Mulher não podem ajudar também a homens não? Um beijo a todas da Secretaria da Mulher e a todas mulheres negras de Petrolina-PE
Olá a todos e a todas as amigas que aqui comentam neste concetuado blog.
Na nossa Secretaria não existe esse termo DEMAGOGIA o que queremos de FATO é uma sociedade justa para nós todas e todos os Petrolineneses. Queremos e exigimos visiblidade para as nossas ações SIm, por que é com leitores desse conceituado BLOG é que fortaleceremos nossas POLÌTICAS PUBLICAS PARA AS MULHERES do nosso MUNICÌPIO, aceitamos críticas SIM e que essas críticas venham fortalecer e dar credibilidade a todas as nossas ações. Chamar as ações do dia 25 de julho de ser demagogia é ferir muitos e muitas da nossa sociedade.Que critérios usamos para homenagearmos nossas guerreiras NEGRAS??????? Tantos… Mas não fomos enquanto Secretaria que escolhemos, vá lá amanhã, participe e verás como foram escolhidas nossas bravas mulheres. Parabéns a todas independente de cor, raça, intelectualidade, profissão… apenas LUTEMOS por uma vida plena e justa para todas nós. Fácil não????????????? O que nos deixa orgulhosas hoje é percebermos o quanto existe de movimentos organizados na nossa região no combate ao preconceito, ao racismo, e principalmente violência contra ás mulheres.
Obrigada á todas e a todos que fazem parte no nosso Município. Sociedade Petrolinenese.
DIA 24 , SEXTA FEIRA, OUVI A INTREVISTA DA SECRETÁRIA DOS ANJOS, NA GRANDE RIO FM E PELO QUE ELA ESTAVA FALANDO, DEU PRA PERCEBER QUE ELA ESTA LENDO. E NÃO DANDO ENTREVISTA. PODE UM NEGOCIO DESSE ???????
Nossa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Zeca Tatu vc, vivi no mundo tão absurdo!!!!!!!!!!!!!!!
Chega a ser ridículo seu comentário. Imagime vc, com o apelido de ZECA TATU: VOCE .DEVE SER REALMENTO UM ZECA TATU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
continuo dizendo é demagogia sim, quala visibilidade que tem UNEGRO , 2 pessoas sem mobilizar ninguem mais, maria dos anjos mostre a política q vc tem para as mulheres porq ir pra praçã é mídia, no dia a dia vc faz o q ? qual o orçamwento da sua secretaria? homenagem daqui, passeatinha dali isto é quem não tem rumo, se tivesse um programa de governo não precisa estar fazendo de conta que está fazendo
Querida Maria; se vc não percebeu alguma ação concreta; outras pessoas devem ter percebido que a exposição e comercialização de artezanato; é um apoio da Secretariada da Mulher………..
Não entendo porque vc está tão amarga; pois percebemos no rosto de muitas mulhere a alegria de está participando do evento e vc não???????
Conhece o ditado que diz: Não me enveje; trabalhe!
Pois é colega!!!!!!!!
Inicie um trabalho voluntário e boa sorte!!!!!!!!!!!!!
Maria, a Secretaria nem niguem NAO PODE NEM DEVE fazer gestos de magia para resolver os problemas. O que PODE e o que DEVE ser feito é criar condições para as pessoas, as mulheres neste caso, ganhem confiança nelas, estejam à vontade para criar coisas que podem começar simples mas que vão resultar em mais dignidade dessas mulheres, coragem para arriscar e reconhecimentos de todos pelos resultados.
Isto se faz sem gastar rios de dinheiro, estou lembrado do São João das detentas e das Mulheres Tatentosas.
Dia Internacional da Mulher Afro-latino-americana e afro-caribenha – 25 de Julho
Mulheres Negras avaliam atuação do movimento na América Latina, Caribe e diáspora africana
Em entrevista ao UNIFEM Brasil e Cone Sul, redes e articulações elencam legado do movimento de mulheres negras para o fim do racismo e sexismo
Na véspera do Dia Internacional da Mulher Afro-latino-americana e Afro-caribenha, comemorado neste 25 de Julho, redes e articulações de mulheres negras apontam as conquistas e os marcos da luta contra o racismo e sexismo. A data surgiu há 17 anos durante o I Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, realizado en San Domingo.
Naquele mesmo ano, em 1992, foi constituída a Rede de Mulheres Afro-latino-americanas, Afro-caribenhas e da Diáspora. “A Rede promove o fortalecimento das organizações e movimentos de mulheres negras. Incidimos em cada país do continente através de organismos e fóruns internacionais. Visibilizamos a situação das mulheres negras, denunciamos a exclusão e formulamos propostas de políticas públicas que devem ser assumidas por Estados e organismos internacionais”, diz Dorotea Wilson, da Rede de Mulheres Afro-latino-americanas, Afro-caribenhas e da Diáspora.
Na articulação para o combate ao racismo, a Rede destaca as alianças estratégicas com outros movimentos sociais, a implementação do Plano de Ação de Durban e o aumento da participação da juventude no movimento de mulheres negras. “Estamos impulsionando o processo de articulação para a execução do Plano de Durban, a inclusão da variável étnico-racial nos censos de 2010 e a construção da da Convenção Interamericana contra a Discriminação Racial e Toda Forma de Intolerância, na Organização dos Estados Americanos”, complementa Dorotea Wilson.
Herança africana
Com as primeiras organizações de mulheres negras formadas nos anos 1980, o movimento conquistou importantes espaços institucionais de interlocução e negociação. “Nós, mulheres negras, colocamos o tema dos afrodescendentes e das mulheres afrodescendentes na agenda regional e nacional. Temos uma articulação sólida que dialoga com diferentes redes e organizações de mulheres, organizações sociais, governos e a institucionalidade intergovernamental”, destaca Epsy Campbell, integrante do Grupo de Trabalho, Técnico e Político Afrodescendente para os Censos de 2010.
A ativista aponta como desafios do movimento de mulheres negras a inserção da luta contra o racismo como eixo estrutural da agenda feminista e o aporte institucional e financeiro para enfrentamento das desigualdades de raça e gênero. “Herdamos a força milenar de nossas guerreiras ancestrais e transformamos os obstáculos em oportunidades e avanços para a humanidade”, considera Epsy Campbell.
Patrimônio das mulheres negras
Para a Articulação de Mulheres Negras Brasileiras, o 25 de Julho visibiliza as mulheres negras para todos os setores da sociedade e traz à tona identidades e patrimônios diluídos pela ação do racismo e do sexismo. “É uma data política que evidencia a construção coletiva internacional e o patrimônio das mulheres negras na diáspora. Religamos os vínculos e as alianças temporariamente rompidas pela escravidão. Isso nos possibilita um espaço de conforto para nossas aspirações e a valorização das vitórias alcançadas, dos direitos conquistados e da nossa existência como mulheres negras”, reflete Lúcia Xavier, da Articulação de Mulheres Negras Brasileiras.
O Dia Internacional da Mulher Afro-latino-americana e Afro-caribenha também é um momento de avaliação das condições de vida das mulheres negras. “Vivemos em desigualdade. Nossos desafios como movimento de mulheres negras podem ser considerados pequenos em relação à luta que travamos na vida diária contra o racismo, o sexismo e o processo de exclusão social. É preciso que a sociedade abra mão do racismo e do sexismo. Temos direito a uma vida plena, a viver numa democracia inclusiva e ter uma agenda de direitos sociais, como expressão e reconhecimento pelo que somos e realizamos. A sociedade precisa mudar”, alerta Lúcia Xavier.
UNIFEM Brasil e Cone Sul
Tel: 61 3038.9280 / Fax: 61 3038.9289
unifemconesul@unifem.org
http://www.unifem.org.br
Logo por gd azul
Diga NÃO à violência contra as mulheres
Dí NO a la violencia contra las mujeres
Say NO to end violence against women