Após críticas feitas pela mãe de um estudante autista quanto ao que considera “pouca capacitação” dos professores da rede municipal de Petrolina, postada ontem (20), a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEDUCE) manifestou-se por meio de nota enviada pela assessoria.
Na nota, a pasta contesta a mãe ao assegurar que esses alunos contam com atendimento especializado. Confiram:
A Secretaria de Educação, Cultura e Esportes informa que a rede municipal de ensino de Petrolina é constituída por vários profissionais, que de forma específica prestam serviços aos alunos com deficiência e transtorno do espectro autista. A Escola Nossa Senhora Rainha dos Anjos (CAIC), na Cohab Massangano, não difere das demais e conta com o professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE), que realiza atendimento ao aluno no contra turno, numa sala com recursos, além de disponibilizar atividades específicas, que complementam e suplementam a sua aprendizagem.
Assim como as outras unidades de ensino, a Escola também recebeu esse ano mesas interativas para aprimorar os atendimentos, além de orientar cotidianamente os professores da sala regular no que tange as adaptações curriculares dos alunos que necessitam.
Há também como suporte a esses alunos, em sala de aula e na escola, um profissional de apoio, que os auxiliam em suas necessidades específicas, como se comunicar, interagir, socializar, seguir instruções, realizar atividades, se alimentar e cuidar da higiene pessoal. Ambos os profissionais trabalham em consonância com o professor da sala regular, que planeja estratégias diferenciadas, com recursos específicos de forma assegurar a aprendizagem desses alunos. Além disso, essa equipe recebe de forma permanente, recursos e formações continuadas sistematizadas dentro das demandas advindas de sua prática.
A Secretaria esclarece ainda que a Política de Inclusão do Município de Petrolina é delineada a partir do entendimento de que a educação é para todos, respeitando as especificidades de cada sujeito no seu processo de desenvolvimento. Contudo, existe a necessidade de que as famílias se engajem nesse processo, buscando cumprir sua função de promover como primeira instância social, algumas habilidades e comportamentos necessários aos alunos.
SEDUCE/Ascom
Por certo essa mãe deve querer um acompanhante só pro filho dela. Só Jesus na causa. Menino, é cada uma.
Na realidade, há professores e assistentes muito bem qualificados para atender as necessidades de todos os alunos (tanto os autistas, quanto os não-autistas). O real problema é que a maioria deles não pode adotar uma melhor abordagem pedagógica para as crianças porque, se assim procederem, sofrerão constante assédio moral e perseguições, por parte do gestor e dos colegas que estão há mais tempo na instituição. Há gestores e coordenadores que adotam práticas inaceitáveis para a educação dos alunos e simplesmente não admitem que os subordinados tenham uma postura distinta. Infelizmente, a maioria dos funcionários sofre com isso. Mas não denuncia por medo.
Sra Josefa. A lei diz que a proporção de assistente é um para cada criança com TEA. A Prefeitura não cumpre não sei por qual motivo. Concordo que os professores tem treinamento, entretanto, não tem a mínima condições de trabalho pois falta material básico para o bom desempenho de suas atribuições.