O secretário estadual de Saúde, André Longo, participou, na manhã desta terça-feira (27), de reunião com representantes do Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado de Pernambuco (Sindhospe), além da Federação de Hospitais Filantrópicos, para tratar da atual demanda de pacientes suspeitos e confirmados do novo coronavírus (Covid-19) nos serviços. Atualmente, a rede pública estadual possui uma ocupação média de 59%, mantendo uma tendência de estabilidade desde o pico da pandemia.
O Sindhospe também reforçou que os serviços particulares estão operando dentro da normalidade, inclusive com desmobilização de leitos para o novo coronavírus e a retomada da assistência das outras patologias que ficaram reprimidas no período mais crítico do isolamento social. O Sindicato ratificou que, diferente do que vem circulando em mensagens nas mídias sociais, não houve superlotação dos leitos hospitalares.
De acordo com os dados enviados pelas unidades, hoje, são 132 leitos de enfermaria nos serviços privados, com uma taxa de ocupação de 21%. Em relação à UTI, são 202 vagas, 74% delas ocupadas. O secretário André Longo aproveitou para solicitar ao Sindhospe para que as unidades particulares mantenham a Central de Regulação do Estado atualizada sobre as vagas disponibilizadas para os casos suspeitos e confirmados da Covid-19 e as respectivas taxas de ocupação.
Os representantes das unidades hospitalares informaram um aumento de pessoas nas emergências com sintomas gripais leves na última semana, mas sem nenhuma consolidação estatística para que se possa dizer que está havendo uma segunda onda ou um aumento significativo de casos. De acordo com as análises epidemiológicas das últimas semanas, observa-se um leve aumento de 1,1% nas suspeitas de casos leves nos últimos 15 dias.
Atualmente, a rede estadual possui 933 vagas de enfermaria exclusivos da Covid-19, com ocupação de 46%, ou seja, mais de 500 leitos disponíveis. Em relação aos casos graves, o secretário André Longo também reafirmou as quedas sucessivas nas ocorrências, como também dos óbitos.
Mensagens
Em relação às mensagens que circulam nas mídias sociais, André Longo foi enfático: “não podemos tomar medidas por uma impressão de um dia ou de outro, ou por uma situação que aparece apenas em uma semana epidemiológica. Precisamos configurar tendência, analisar os números. A gente não deve se precipitar em nenhum tipo de medida, mas ressalto que estamos observando os cenários diariamente. Se for preciso tomar alguma medida mais rígida, nós vamos tomar, mas isso é acompanhando o cenário, os indicadores”.