A delegação de Togo embarcou em avião presidencial, na tarde deste domingo, de Cabinda (Angola), para Lomé, capital togolesa. O retorno da equipe foi solicitado pelo Governo togolês, depois do ataque ao ônibus da delegação pelo grupo separatista Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), na última sexta-feira (08), que terminou com três mortos: o motorista do veículo, o assistente-técnico e o assessor de imprensa da seleção. Os corpos das vítimas também estavam a bordo da aeronave.
“É muito triste. É duro para a África e para todos nós. São coisas da vida. É preciso viver com isso”, declarou Adebayor, principal nome da equipe, da janela do ônibus que levou o grupo ao aeroporto de Cabinda.
Ontem (09), os jogadores chegaram a anunciar que permaneceriam em Angola para a disputa da Copa Africana de Nações, mas acabaram convencidos a partir pelas autoridades, que temem novos atentados. Neste domingo, dia da abertura do torneio, a Confederação Africana de Futebol (CAF) anunciou oficialmente a desistência de Togo, mas, de acordo com a agência de notícias “Reuters”, os atletas ainda farão um apelo à CAF para voltar a Angola e entrar na competição daqui a três dias.