O plenário do Senado rejeitou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acabava com a figura do segundo suplente e proibia parentes na chapa, um projeto que respondia à pauta das ruas. A proposta recebeu 46 votos favoráveis, 17 contrários e uma abstenção. Faltaram apenas três votos para que fosse aprovada, pois para uma emenda constitucional passar são necessários 49 votos o necessários. A ausência de 16 senadores também ajudou a enterrar o projeto porque a ausência é como se fosse um voto ‘não’.
A derrubada da proposta contou com o decisivo apoio dos suplentes. Dos 16 que estão no exercício do mandato, oito foram contrários à aprovação da PEC: Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), Ataídes Oliveira (PSDB-TO), Clésio Andrade (PMDB-MG), Eduardo Lopes (PRB-RJ), Gim Argello (PTB-DF), Ruben Figueiró (PSDB-MS), Wilder Morais (DEM-GO) e Zezé Perrella (PDT-MG). Um nono voto pode ser contabilizado para derrotar a matéria, já que o senador Sérgio Souza (PMDB-PR) absteve-se na votação. Este último é suplente da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
A proposta, de autoria do ex-presidente da Casa José Sarney (PMDB-AP), estabelecia que o primeiro suplente assumiria a vaga do titular. No caso dos afastamentos temporários, como licenças para tratamento de saúde ou para ocupar cargos de ministros de Estado ou secretário estadual, o suplente ficaria no mandato até o momento do retorno do titular. Na hipótese de afastamento definitivo, o novo senador seria escolhido nas eleições subsequentes.
Durante os debates, o senador Luiz Henrique (PMDB-SC), relator da proposta, disse que o objetivo da matéria era “absolutamente louvável“. “Estamos desencadeando aqui o início da reforma política que o povo clamou nas ruas”, afirmou. O peemedebista disse que atualmente há “pouca transparência” atualmente na escolha dos suplentes. A reação à emenda não foi só dos suplentes. O senador Roberto Requião (PMDB-PR) a qualificou de “bobagem”.
O senador Eduardo Lopes, suplente do ministro da Pesca, Marcelo Crivella, disse que em “todas as cenas” que viu das manifestações ninguém estendeu uma faixa para “tirar o suplente“. “Eu não me considero um suplente de senador, me considero senador suplente”, protestou Lopes, que disse ter feito campanha. (Fonte: Estadão)
Está no momento de exigir que o tempo de legislatura dos senadores sejam também de quatro anos e que o suplente seja o segundo candidato mais votado e assim sucessivamente!
16 faltosos, justamente nessa data hen!?
Absurdo concordo com marivaldo
Na verdade, para que o Senado??? Tudo que os senadores votam, tem que passar pela Câmara e tudo que a Câmara vota, vai ao Senado, se sofrer alteração, volta para a Câmara… PARA QUE SENADO, MESMO?
E mais: o eleitor elege um senador. Quando menos espera, ganha um suplente que o eleitor sequer ouviu falar… Mas, o suplente, está lá, no Senado, representando uma parcela do povo, sem ter recebido um voto sequer!
Brasil, já que acordou, abra os olhos!!!
QUE RAPIDEZ TREMENDA PARA APROVAREM AS COISAS,GRAÇAS AS MOVIMENTAÇÕES POPULARES,SÓ QUE AQUI EM PETROLINA,ESTÃO SE MISTURANDO NÃO VALE A PENA.
Que democracia é essa em que senadores não eleitos pelo voto popular decidem o próprio destino contra a vontade da maioria da população? Nosso sistema político é uma piada de fazer chorar, um senador destituído do cargo por corrupção pode ser substituído pelo filho, esposa, etc, etc.. ou até mesmo por um amigo que lhe deva o favor da indicação. Muitos políticos ainda se fazem de surdos ao clamor do povo nas ruas o que pode irritar ainda mais a população, caso a situação chegue ao total descontrole eles serão os únicos responsáveis.